24 ago 2021 - 16h49

Relembre os confrontos entre Athletico x Santos em torneios mata-mata

Quarta-feira (25) o Furacão recebe o Santos pelo duelo de ida das quartas de final da Copa do Brasil, e quando se trata de torneios eliminatórios o retrospecto é positivo para o rubro-negro.

São três vitórias, um empate e duas derrotas. Tendo sido uma vez pela Copa do Brasil (1996) e duas vezes pela Libertadores (2005 e 2017). E a Furacão.com traz aqui um pouco dos detalhes destes confrontos.

Copa do Brasil – 1996 – Segunda Fase

Jogo de ida – Joaquim Américo – Athletico 3 x 0 Santos

Se a equipe santista tinha jogadores como Giovanni, que viveu grande fase da carreira na Europa mais tarde, o Furacão não ficava atrás e também contava mais uma vez, com uma grande dupla de ataque. Se o casal 20, formado por Washington e Assis já havia assombrado o futebol brasileiro na década de 80, era a vez da dupla Paulo Rink e Oséas.

O rubro-negro não tomou conhecimento da equipe paulista e aplicou um belo 3 a 0 no jogo de ida, sendo dois de Oséas e um de Paulo Rink. Como se o placar já não tivesse praticamente sacramentado a classificação, o craque santista, Giovanni, ainda foi expulso.

Jogo de volta – Vila Belmiro – Santos 1 x 1 Athletico

Com a tranquilidade de um 3 a 0 no primeiro jogo, o rubro-negro não teve dificuldade para garantir a classificação no jogo de volta.

O Santos abriu o placar com Macedo ainda na primeira etapa. Mas não passou disso. No segundo tempo, Paulo Rink empatou com um golaço e sacramentou a classificação do Athletico.

Libertadores – 2005 – Quartas de final

Jogo de ida – Arena da Baixada – Athletico 3 x 2 Santos

O torcedor atleticano estava com o peixe engasgado na garganta. Afinal, havia perdido o título do Campeonato Brasileiro de 2004 nas últimas rodadas para os paulistas. O duelo na Libertadores era a oportunidade perfeita pra a vingança. E assim foi.

E como sempre, do jeito Atlético de ser. Logo no primeiro minuto, Aloísio acertou o travessão. Mas quem saiu na frente, foi o Santos. Aos 12 minutos Ricardinho abriu o placar para os paulistas.

O Furacão não sentiu o gol e buscou o empate logo aos 26 minutos, com gol de cabeça de Evandro.

Quando o torcedor atleticano respirava mais tranquilo com o empate, uma ducha de água fria. Um minuto depois Alan Bahia fez falta em Robinho, recebe o segundo amarelo e deixou o rubro-negro com um jogador a menos.

Mesmo assim o Furacão consegue a virada aos 40 minutos com Marcão, após rebote do goleiro Henao em cobrança de falta.

Ainda no primeiro tempo, aos 43, Robinho escora para Deivid empatar e levar a igualdade para o intervalo.

O Santos volta melhor do intervalo, aproveitando a vantagem de um homem a mais em campo. Mas o Atlético (ainda sem h) é valente, pois “rubro-negro é quem tem raça, e não teme a própria morte”.

O Furacão se defende como pode, e aos 26 da segunda etapa toma a dianteira do placar novamente, desta vez com Lima. Os santistas tentam até o final, mas não conseguem o empate.

Jogo de volta – Vila Belmiro – Santos 0 x 2 Athletico

Mesmo precisando apenas de um empate para se classificar, a missão do rubro-negro não era das mais fáceis. Afinal, nunca havia vencido a equipe paulista na Vila Belmiro. Era dia de quebra de tabu.

O Santos fez a pressão inicial de praxe, e quase abriu o placar, se não fosse grande defesa do goleiro Diego logo aos dois minutos de partida.

O rubro-negro se defendia bem e apostava nos contra ataques, e o primeiro gol não demorou a sair. Aos 16 minutos, Aloísio recebeu na entrada da área, driblou Zé Elias e abriu o placar.

O 1 a 0 se manteve até o intervalo, e a proposta de jogo do Furacão seguia a mesma. Na segunda etapa, Lima quase empatou aos sete minutos. No escanteio, o segundo: Aloísio fez de cabeça e sacramentou a classificação do rubro-negro para as semifinais.

Libertadores – 2017 – Oitavas de final

Jogo de ida – Vila Capanema – Athletico 2 x 3 Santos

Apesar de classificado para as oitavas de final do torneio continental, o Furacão não vivia bom momento. Na Libertadores, a classificação veio “aos trancos e barrancos” e a equipe cambaleava no brasileirão. Paulo Autuori assumiu outro cargo dentro do clube e passou a vaga de treinador para o recém chegado Eduardo Baptista.

Além disso, o duelo teve que ser disputado na Vila Capanema. Já que a Arena da Baixada recebia a Liga Mundial de Vôlei.

O que podia empolgar, um pouco, o torcedor atleticano era o retrospecto contra o peixe em duelos eliminatórios. O Furacão estava invicto, com três vitórias e apenas um empate.

E o rubro-negro até saiu na frente do placar com Nikão, logo aos sete minutos de partida. Mas ainda aos 25 os santistas empataram com Kayke e levaram a igualdade para o intervalo.

O Santos voltou melhor do intervalo e não demorou para virar o placar, quando Bruno Henrique desempatou aos 11 da segunda etapa.

O placar que já era ruim, piorou. Aos 23 Kayke fez o terceiro para os paulistas.

Quatro minutos depois Éderson chegou a descontar para os rubro-negros, mas o 3 a 2 se manteve no placar.

Jogo de volta – Vila Belmiro – Santos 1 x 0 Athletico

O Furacão precisava da vitória na Vila Belmiro para seguir vivo na competição, e o momento era de mudança de ares dentro do rubro-negro. Eduardo Baptista havia sido demitido, Paulo Autuori saiu juntamente e Fabiano Soares era o novo técnico da equipe.

Com o critério de gol fora e tendo vencido o Santos apenas uma vez na Vila, a missão parecia impossível. E foi impossível mesmo.

O rubro-negro até fez uma boa partida. Com um bom volume de jogo, teve mais posse de bola e mais finalizações que o mandante. Mas faltou aquele clássico detalhe do futebol, o gol.

Mesmo melhor, o Furacão não conseguiu abrir o placar e viu Bruno Henrique sacramentar a eliminação aos 33 da segunda etapa.



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