Athletico encerra o jejum de vitórias no Brasileiro e, de virada, bate o Juventude na Baixada!
Não foi fácil. Foi até certo ponto dramático. Mas serviu para interromper a sequência negativa do Athletico dentro do Campeonato Brasileiro. Eram sete… ssso mesmo, SETE jogos sem vitória na competição. Mas neste último sábado (18) o Furacão, de virada, bateu o Juventude por 2 a 1 na Arena da Baixada e voltou a flertar com o G6 do Brasileirão.
O Rubro-Negro teve um jogador a mais durante mais de 70 minutos da partida, desde o minuto 21′, após a expulsão de Rafael Foster, que entrou solando maldosamente o tornozelo de Nikão. Depois da expulsão, o Athletico martelou, manteve mais de 60% de posse de bola, mas não conseguiu concretizar suas oportunidades, em noite (mais uma vez) inspirada do goleiro Douglas que, por sinal, agiganta-se toda vez que enfrenta o Furacão, não importa por qual time seja. Em mais uma grande partida na Baixada, o goleiro defendeu dois chutes de Terans, um de Nikão e garantiu o zero no placar. O Athletico batia cabeça, com dificuldades para sair pro jogo, falta de inteligência na meia cancha e o adversário fechado. E o primeiro tempo terminou com um chute nas malhas laterais por Ricardo Bueno, do Juventude.
Com a vantagem numérica, o Athletico desmanchou a linha de três zagueiros e retornou com Pedro Rocha para dar maior mobilidade ao ataque. E funcionou. Jogadas agudas para cima da zaga gaúcha renderam bons lances na segunda etapa. Mas quem abriu a contagem foi o time caxiense: em uma falha do lateral Marcinho, Guilherme Castilho acabou derrubado na área. Pênalti convertido pelo rodado Ricardo Bueno: 1 a 0 Juventude. Aliás, mais uma PÉSSIMA partida do lateral Marcinho. Talvéz um banco lhe faça bem.
E quando o Athletico parecia sem poder de reação, o VAR encontrou um pênalti a favor do Furacão. Paulinho Bóia desviou cruzamento com a mão e a arbitragem assinalou a penalidade máxima. Na cobrança, Bissoli mandou para o fundo das redes e empatou: 1 a 1. Com o gol, o Athletico se animou e foi em busca da virada. Autuori chamou Renato Kayzer, descansado, para continuar insistindo no ataque. E funcionou! O talismã aproveitou cruzamento na área e se antecipou à zaga, testando para o fundo das redes.
Vitória rubro-negra! Para espantar a crise, para espantar a sequência de derrotas.
ATHLETICO 2×1 JUVENTUDE
Local: Arena da Baixada
Árbitro: Leo Simão Holanda (CE)
Assistentes: Nailton Junior de Sousa Oliveira (CE) e Cleberson do Nascimento Leite (CE)
GOLS: Ricardo Bueno, 10’2ºT (0-1), Bissoli, 17’2ºT (1-1); Renato Kayzer, 25’2ºT (2-1)
Cartões amarelos: Nicolas, Nikão, Erick, Bissoli, Zé Ivaldo (ATH), Douglas (JUV)
Cartão vermelho: Rafael Forster (JUV).
ATHLETICO-PR: Santos; Zé Ivaldo, Lucas Fasson e Nicolas (Pedro Rocha); Marcinho (Khellven), Christian (Renato Kayzer), Erick (Richard) e Abner; David Terans (Léo Cittadini), Nikão e Bissoli. Técnico: Paulo Antuori.
JUVENTUDE: Marcelo Carné; M. Macedo (Fernando Pacheco), Vitor Mendes, Quintero e Rafael Forster; Jadson, Dawhan e Guilherme Castilho (Wescley); Capixaba (Alyson), Paulinho Bóia (Paulo Henrique) e Ricardo Bueno. Técnico: Marquinhos Santos