Athletico segue mal no brasileiro e é derrotado pelo Fluminense em casa

O Athletico perdeu para o Fluminense pelo placar de 1 a 0 nesta tarde de domingo (17), na Arena da Baixada. Com a derrota o Furacão caiu uma posição na tabela, ficando agora em décimo colocado com 34 pontos.

 

Mais do mesmo

 

O Athletico sob o comando de Alberto Valentim ainda não engrenou. Até o momento, são quatro jogos com apenas uma vitória, um empate (contra o lanterna) e duas derrotas. O novo treinador segue com dificuldades para definir o seu esquema de jogo e além disso vem mexendo muito mal na equipe durante as partidas.

 

É bem verdade que o rubro-negro poupou alguns jogadores titulares visando o duelo do meio de semana da Copa do Brasil contra o Flamengo. Mas mesmo assim o futebol apresentado é inconcebível, ainda mais diante de um Fluminense que ainda não se encontrou sob o comando do técnico Marcão e que vinha de três partidas sem vitória e sem marcar se quer um gol.

 

Primeiro tempo – nova falha de Santos e zagueiro artilheiro ao contrário

 

O rubro-negro começou melhor e pressionou os cariocas durante os primeiros minutos de partida. Apesar de mais ofensivo do que nos últimos jogos, o Furacão não conseguiu converter suas ações em gol e viu o Fluminense abriu o placar.

 

Aos 33 minutos da primeira etapa Samuel Xavier fez boa jogada pela direita e cruzou na área, o goleiro Santos saiu mal e Zé Ivaldo (o zagueiro artilheiro ao contrário), fez contra. Foi o segundo gol contra dele na temporada.

 

Segundo tempo – professor Pardal e sua teimosia

 

Atrás do placar, logicamente que o treinador rubro-negro promoveria alguma alteração no elenco para a segunda etapa. Mas ninguém entendeu, e pelo jeito nem ele também.

 

O rubro-negro voltou do intervalo com Márcio Azevedo (lateral esquerdo) no lugar do volante Richard, deixando Erick (volante de ofício) no banco de reservas. O “professor Pardal” levou ainda mais 25 minutos para corrigir a alteração, quando (finalmente) promoveu a entrada do volante Erick no lugar do lateral esquerdo que começou a partida, Pedrinho.

 

Destaque também para a participação de Carlos Eduardo, que mesmo muito mal dentro de campo jogou surpreendentes 80 (OITENTA) minutos, quando deu lugar ao jovem Jader.

 

Mesmo com a entrada dos jovens Jader e Vinicius Mingotti, que individualmente estiveram bem nos seus poucos minutos em campo, as  substituições não tiveram o efeito desejado e o rubro-negro saiu derrotado mais uma vez em casa sob o comando do técnico Alberto Valentim.

 

Coletiva pós jogo

 

O técnico rubro-negro não parece perdido apenas dentro de campo, mas fora dele também. É mais fácil daqui em diante gravar uma coletiva padrão e reproduzi-la no pós jogo. Além de ter falado as mesmas frases de efeito que utilizou nas últimas duas partidas (derrota contra o Bahia e empate contra a Chapecoense), ele não assume os próprios erros.

 

Mais uma vez afirmou que o rubro-negro foi melhor que o adversário e não merecia o resultado, o que não é verdade. Mais uma vez cobrou seus jogadores publicamente dizendo que “podemos dar mais”. Alberto não erra, não escala mal e não erra nas alterações que promove. Mais ainda, joga seus jogadores na fogueira diante da imprensa, ao invés de blinda-los.

 

Com o “andar da carruagem”,  tudo indica que o prazo de validade de Alberto no comando do Furacão vai ser muito menor do que os três meses estipulados em contrato…

 

Próximas partidas

 

O Furacão volta a campo já na quarta-feira (20) pela semifinal da Copa do Brasil, quando recebe o Flamengo na Arena da Baixada, às 21h30.

 

Pelo brasileiro, o Athletico visita o Fortaleza no sábado (23), às 19h15, no Castelão.

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