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25 out 2021 - 9h51

O Flamengo é uma amostra do que é a meritocracia brasileira

Uma das coisas que mais gosto de fazer na vida é estudar e escrever sobre o Club Athletico Paranaense, os estudos continuam, mas os textos fazem tempo que não. Então hoje, eu gostaria de escrever sobre o confronto de quarta-feira.

Antes de mais nada, a minha hostilidade em relação ao Flamengo tem raízes muito profunda em minha psique. É inevitável ser antiflamengo, eu não consigo entender o flavorecimento, essa invenção da mídia, a transformação nessa potência, a força política e financeira. Em resumo, o Flamengo é uma amostra do que é a meritocracia brasileira. E aqui não tem nada a ver com os flamenguistas, estes eu respeito como qualquer outro.

O Flamengo está acima do bem e do mal, os outros precisam enfrentar e lutar. Foram inventados e escolhidos para serem os vitoriosos, para serem o de maior torcida, para receberem os melhores patrocínios e me surpreende não terem ganhado mais. Lá pode acontecer qualquer tragédia que não significa nada e um gol parece que é a alegria do país.

Já sobre o confronto da semifinal, quando saiu o sorteio que seria Athletico e Flamengo, alguns torcedores do CAP que eu defino como “os cavalheiros do apocalipse” da rede social, pois já nos eliminavam na véspera, que seria vergonhoso, que tinha que perder de pouco, que o Flamengo é imbatível e tantas outras coisas que o empate em 2-2 frustraram os cavalheiros. Das trevas que trazem likes e engajamento para suas frustradas postagens, uma é verdadeira:

O Flamengo é imbatível! Mas isso não é de 2021, nem dos últimos anos vitoriosos, isso é histórico e eu retomo a questão da meritocracia à brasileira. Na TV fechada, quando tínhamos PPV em um jogo do CAP-CRF, o CAP recebia 157 mil, eles 3,1 milhões pela transmissão dos 90 minutos. Como vencer? Para eles é muito fácil serem campeões e para nós é anormal uma vitória no Campeonato Brasileiro com essas condições, mas lembremos que o Flamengo ficou quase cinco décadas apanhando em Curitiba. Eu não culpo o Flamengo de receber essa quantia, mas os outros não podem receber dezenas de vezes menos. Ninguém quer que eles ganhem menos, mas sem Athletico e sem os outros clubes da Série A, não existe Flamengo.

Estamos em mais uma semifinal de Copa do Brasil, nas duas vezes que chegamos, nós passamos e assim será novamente! A grande imprensa está perseguindo o atual treinador do time carioca, pois de um tempo para cá, o técnico virou protagonista do espetáculo e o primeiro salário da maioria dos clubes. Ora, o conhecimento não mudou, apenas as nomenclaturas contemporâneas, mas falar sobre isso não traz emoção, não traz likes.

O que traz é o sofrimento exacerbado, as fofocas da vida alheia, as panelas que existem nas derrotas e a tentativa diária de derrubar mais um treinador. O time perde duas e a culpa é do técnico, o time ganha duas e é graças a estrutura, torcida, jogadores, presidente, de todos, menos do técnico. O foco no treinador é surreal, tanto nas vitórias, como nas derrotas, ganha o todo, perde o todo!

Que possamos desfrutar de duas finais simultaneamente, aproveitar o momento e buscar mais dois grandiosos troféus para nossa galeria e caso o resultado seja a normalidade, ou seja, a classificação do Flamengo, lembremos que estamos na Série A e na final continental. A normalidade seriam os escolhidos para viverem esse momento e não os organizados.

Tem muitas instituições apavoradas com o Club Athletico Paranaense entre os primeiros!

Vamos, Furacão!

SRN!!!



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