Quis o destino que sua “partida” fosse em meio a um jogo do nosso furacão. Infelizmente, nosso “eterno Craque da 8” , resolveu ir embora…

A primeira vez que ouvi falar dele, foi nas histórias do meu “amado e saudoso” Pai, que não está mais nesse plano desde de 2017, quando eu iniciei essa história louca de torcedor desse rubro negro que tanto amo. Eram meados de 1999, morava em Rondônia, norte do Brasil, aonde passei a maior parte de minha vida.. .

Estava encantado com ídolos da época, como Lucas, Adriano “Gabiru” , Kleber “Incendiário”e outros que tinham nos levado a nossa primeira Libertadores..

Quando eu meu pai, me falou que tinha visto ele jogar..

Juro, que estranhei o nome: Sicupira??? Quem é esse??

Meu pai:

” Sicupira, vi ele jogar, “craque da 8”, jogava muito… Década de 70..

Vindo para cá, depois de 21 anos fora.. Comecei a ouvir as rádios de Curitiba e acompanhar os Programas Esportivos daqui…

E ouvi o “Mesa Redonda” que era exibido pela CNT e lá estava ele.. Com seu conhecimento de ex- craque, treinador ( foi treinador do CAP) e professor de Educação Física..

Procurava ouvir a todos, mas com uma fala descontraída e de fácil compreensão.. Parecia que sabia que povão o via na TV e estava lá em suas casas para vê-lo e falar de forma clara, sobre os “bastidores da bola”..

Alías, ele e o Dionisio Filho, o “Djonga” ex- lateral esquerdo e comentarista me fizeram gostar de assistir as “mesas redondas”.. Falando de forma leve, fácil e descontraída sobre o “esporte bretão”..

Hoje, nosso craque nos deixou.. Só nós resta a Agradecer pelo que o jogador fez pelo nosso furacão..

Infelizmente, não tive a chance de conhecer a “lenda”.. Queria ouvir suas “resenhas” ( histórias do mundo da bola)…

Vá em Paz, Sicupira… Obrigado pelo que fez pelo furacão e meus sentimentos aos seus amigos e familiares…