Meu pai viu de camarote
Nas oitavas, dia 20/7, nos classificávamos em cima do América de Cáli com a goleada de 4×1. A partir de então, faltavam 5 partidas pra taça.
E eu acreditei. Falei com a Roberta Salles (Atleticanissimas) e pedi pra ela uma pacote pra final, que seria dia 6/11. Dia 22, convidei meu pai, que aceitou de prontidão. Seria mais uma viagem nossa pra fora do país pra ver o Furacão (2019 fomos em La Bombonera).
Dia 27 comuniquei que a data da final foi alterada para 20/11. Sabendo da nova data, ele decidiu partir dia 29/7, sendo um dos primeiros atleticanos a chegar no Centenário. E ele estava lá, sim, acompanhando a mim e a irmã dele, Adilza, minha tia de 71 que comprou essa loucura de viagem comigo.
E foi tudo perfeito, apesar da Conmebol. Fizemos grandes amizades, conhecemos figuras ilustres, voamos com Lucho na volta, chegamos com o Bi. Deus escreve certo por linhas tortas. Ser atleticano é isso, buscar as glórias pelos caminhos mais difíceis. Obrigado meu pai, Seu Adiacir, que esteve conosco. O choro no apito final foi de saudades. Muitas saudades.