O caminho até a final – primeiro confronto na Copa do Brasil: Avaí
A quatro dias do primeiro jogo da final da Copa do Brasil, não há como negar a emoção que é estar vivendo este momento. O jogo de domingo contra o Atlético Mineiro será um embate de duas equipes que já fizeram uma temporada histórica e poderão fechar o ano com mais um importante título para sua sala de troféus.
Estar presenciando, mais uma vez, capítulos da história sendo escritos pelo Furacão nos faz refletir e pensar nos caminhos que nos trouxeram até aqui. Nesse sentido, vamos resgatar a trajetória que o Athletico percorreu até a grande decisão, relembrando cada confronto, cada batalha superada.
A história começa no dia 23 de abril, dia do primeiro sorteio da competição.
Definido: Avaí seria o primeiro adversário do rubro-negro. As partidas foram marcadas para os dias 3 e 9 de junho, sendo o primeiro confronto na casa do adversário e o segundo na Arena da Baixada.
As expectativas para o confronto eram bastante positivas. O Athletico considerado franco favorito. Mas não foi tão fácil assim.
Primeiro confronto
Na primeira partida, o Athletico saiu na frente aos 35 minutos do primeiro tempo, com gol de Renato Kayzer. Um gol gerado a partir de uma cobrança de falta de Nikão e um bate-rebate incrível dentro da área. A zaga tentou afastar, mas chutou em cima de Renato Kayzer que fazia seu primeiro gol na competição.
No segundo tempo, o Avaí mudou o rumo da partida. Após boas substituições, o time acabou tomando conta da partida e, assim que Jonathan entrou, aos 28 minutos da segunda etapa, o Avaí empatou a partida. Tudo igual no primeiro confronto. Resultado ruim para o Athletico que deixava escapar a primeira vitória.
Segunda partida
O jogo da volta foi atípico. Um gol relâmpago aos 33 segundos garantiu a vaga para as oitavas. Vitinho só precisou de meio minuto. Após jogada de Jadson pela direita, Vitinho fuzilou de perna esquerda para abrir o placar. Após o gol, o Furacão recuou e precisou contar com ótimas atuações de Thiago Heleno e Santos. Primeiro tempo de gol rápido, mas pouca produção criativa.
Na segunda etapa, o Athletico se mostrava mais ofensivo e quase ampliou o placar. O técnico rubro-negro não produzia mudanças eficazes na equipe, mas conseguiu controlar bem a partida. O time, na época comandado por António Oliveira, contava com jogadores como Richard, Carlos Eduardo, Jadson e Vitinho, alguns dos quais acabariam sendo pouco utilizados na reta final da temporada. Com placar magro, o Furacão classificava-se para as oitavas da Copa do Brasil.
Primeira batalha vencida, missão cumprida
Era o começo de uma trajetória difícil e pragmática, mas que, com muito esforço da equipe, acabaria por levar o rubro-negro a essa final tão esperada por toda a torcida.