O caminho até a final: duelo de rubro-negros nas oitavas
Quis o sorteio colocar no caminho do Athletico aquele que era um dos mais fortes oponentes possíveis. Além do confronto entre Galo x Bahia, o duelo entre os atléticos Paranaense e Goiano era o único confronto que opunha times de primeira divisão.
Os jogos foram realizados em 28 de julho na Baixada e 04 de agosto em Goiania, pouco mais de um mês do confronto entre ambos pelo Brasileiro em 20 de junho numa vitória por 2 x 1 do Furacão num jogo muito difícil e disputado.
PRIMEIRO JOGO NA BAIXADA
Como de praxe na era do “portuga” Antonio Oliveira o Athletico fez um primeiro tempo arrastado, monótono e sem emoções. Sem Santos e Abner que estavam na Seleção Olímpica, o time teve excesso de jogo lateral e sem profundidade não ameaçava o gol de Fernando Miguel, mas tampouco o Dragão conseguia chegar com perigo na meta do rubro-negro paranaense.
O estádio ainda sem público recebeu uma primeira etapa onde não resta muito o que falar. Já na segunda o uruguaio David Terans abriu o marcador logo aos 35 segundos de cabeça. O Furacão se manteve no ataque até os 20 minutos, mas depois cedeu espaços e assim o time goianiense empatou com Zé Roberto aos 25 minutos.
Depois do gol sofrido o rubro negro paranaense voltou a tomar a iniciativa da partida e marcou novamente com Terans aos 39 da etapa complementar. O adversário pressionou nos minutos finais na base do “chuveirinho” mas Bento e a defesa seguraram o marcador dando vantagem aos paranaenses para o confronto de volta.
EMPATE VALEU A VAGA
Se o jogo na Baixada começou morno, o realizado no estádio Antonio Accioly em Goiania começou mais quente. Com a iniciativa do jogo, o Dragão buscava abrir o marcador principalmente em chutes de longa distancia. O Athletico manteve um ferrolho defensivo e se lançou pouco ao ataque, com o lateral Marcinho bem marcado a Nicolas com sua tradicional inaptidão para o futebol.
Aos poucos o Furacão equilibrou o jogo e no final da primeira etapa Nikão cruzou rasteiro e encontrou Christian que chegou batendo de primeira e abriu o placar. Na volta do intervalo o xará goianiense logo conseguiu o empate após mais um dos diversos pênaltis bobos cometidos pelo volante Richard.
O gol deu ânimo ao time da casa que passou a pressionar, mas num lance também bobo da sua defesa, Renato Kayzer sofreu pênalti que Nikão bateu para defesa do goleiro Fernando Miguel. Porém o VAR mandou voltar a cobrança devido ao nítido adiantamento do goleiro no lance. Na repetição, Kayzer pediu para bater e fez cumprir a lei do ex: bola na rede e classificação encaminhada.
O gol esfriou o Atlético Go e deixou um bom campo para o Furacão ampliar mas o time atleticano recuou demais dando campo e animo aos goianienses que ainda marcaram aos 44 minutos do segundo tempo e foram até os 52 pressionando o Furacão, que se manteve firme e seguindo sua caminhada rumo as finais da Copa do Brasil.