2 fev 2022 - 16h22

Vitor Bueno diz que prefere jogar de 10 ou pelo lado do campo

O meia Vitor Bueno foi apresentado pelo Athletico nesta terça-feira, ao lado de outros cinco reforços para a temporada 2022. Na sua chegada, deixou claro a preferência pelo posicionamento em campo: como meio-campista ou atacante pelos lados do campo.

“Ainda não falei com o Alberto Valentim sobre posicionamento. Sempre fui meia de criação até chegar ao profissional. Sempre joguei de 10 a base toda. No Santos me passaram para o lado e onde eu tive o melhor momento da minha carreira”, afirmou o jogador.

Com a chegada do técnico argentino Hernán Crespo ao São Paulo, Bueno passou a jogar de centroavante – e, pelo jeito, não gostou muito da nova função. “Agora, de 9 foi o último ano que eu joguei assim, se o professor pedir, eu vou fazer, mas não é o que eu gosto. Não gosto de ficar parado esperando a bola chegar, eu me sinto melhor era de 10 ou aberto”, afirmou.

Conversa com Pablo

Vitor Bueno revelou que não tinha avisado a Pablo, seu colega de São Paulo, que estava negociando com o Athletico. Nesse período, ele falou com Leo Cittadini, com quem jogou no Santos e de quem é padrinho de casamento.

“O Pablo não sabia que eu ia vir. Eu sabia que ele ia vir, mas ele não sabia de mim. Não podia falar. Quando eu rescindi com o São Paulo, as conversas ficaram mais rápidas e eu liguei para o Pablo, e ele ficou muito feliz. Já tinha conversado com alguns jogadores que passaram aqui, com o Citta, que joga aqui e é muito amigo meu”, revelou.

Melhor momento no Santos

Na chegada, Vitor Bueno teve de encarar a pergunta se a sua vinda para o Furacão era uma recuperação na carreira, em razão de uma passagem ruim pelo São Paulo. O jogador discordou que seu período tenha sido ruim no São Paulo, ainda que reconheça que no Peixe tenha brilhado mais.

“Realmente, meu melhor momento da carreira foi no Santos. Não concordo totalmente com a pergunta. Cheguei bem ao São Paulo. Tive um final de temporada muito importante para a equipe. Começamos muito bem o Paulista, era líder em assistência e protagonista da equipe”, afirmou, referindo-se à temporada de 2020.

“Com a pandemia, tudo mudou. 2021 foi um ano totalmente aquém da minha carreira: fora da posição, triste, jogando numa posição que eu nunca joguei na minha vida e sendo cobrado como se eu fosse titular da equipe, como se eu tivesse feito 50, 60 jogos, mas se você olhar meus números a metade delas eu entrando nos 15 minutos finais. Enfim, águas passadas, não quero falar do meu passado. Estou aqui no Athletico para construir uma nova história, espero ser muito feliz”, declarou.

Camisa 8 de Sicupira

Vitor Bueno escolheu a camisa 8 e sabe do peso do número no Furacão: “Uma camisa de peso no clube. Um dos maiores jogadores que já vestiram essa camisa, o maior artilheiro de toda a história do Athletico. Vou fazer de tudo por fazer por onde, fazendo muitos gols”



Últimas Notícias

Brasileirão A1|Opinião

NEM 8, E NEM 80

O título do que será relatado abaixo, resume muito o sentimento desse ilustre torcedor quem vos escreve.   Na noite de ontem o Furacão entrou…