Sim, faz dez anos que não escrevia no FURACAO.COM.

Diferenças. VÁRIAS. INÚMERAS, INFINITAS, e só alguém que não está sempre presente, irá puxar no fundo da cachola, e comparar com a situação atual, e ver que tudo, quase tudo, muita coisa mudou.

Em um resumo, agora chamado spoiler, antes do textão, para que vocês, que nunca me viram, entender:

Até 2001, o torcedor do Atlético se comportava como o atual Paranista, que estaria feliz da vida com o time na serie A.

De 2004 ate 2019, o torcedor do Atlético se portava com o atuais coxas, enchendo o peito para dizer que torcida faz festa, que se não tivessem roubado já teriam duas Copa do Brasil, e que o eixo não respeita etc. (aqui eu vi que os coxa queriam ser atleticano).

2021. O torcedor do Athletico, agora com h, aceitou perder uma final de Copa do Brasil, vexatória, onde o único orgulho, como fosse um estase, foi a festa da torcida, que comemorava, o reconhecimento nacional do Atlético (sem h), que lutou anos e anos, com todas as forcas e todas as esferas, de tijolo a chuteira, para ter o respeito hoje adquirido. Agora vai o textão:

A primeira, depois de uma década, e com a possibilidade de ser lido, no máximo, de 1/20 de oque era em 2008, 2009, 2012. Já fiz texto que deixou a ARENA ANTIGA NEGRA, PRETA, como de LUTO, contra o vermelho das cadeiras vazias, contra as ações diversas daquela diretoria de 2008, que nada fazia, ao ver o clube caminhando para a serie B.

Hoje, o “www” perdeu espaço, talvez eu conseguisse acertar mais mentes com uma dancinha no tiktok, ou com alguma imagem no “instah”, um algo no face…

Não sei se habituar a este mundo, onde todos viramos TDHA (Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade) do celular.

Atleticanos e Athleticanos, somos tudo crentes nas forcas mágicas do caldeirão?

HAHAHAHA, o que é isto, alguns pensaram, e outros, veio as lembranças, que não são poucas, e não são mesmo, das lavadas de alma que dava na cabeça, ao ver o inesperado ocorrer, e saber, que de forma indireta, você estava lá.

A você que riu, imagine o Paraná Clube, como mágica, jogando no estádio do Operário, vencendo o badalado Palmeiras, este de hoje, mas não só vencendo, mas atropelando. Então, meus leitores de textão, em 1996, o Atlético, no estádio de andaime, que parecia uma arena de rodeio, fez isto com aquele poderoso Palmeiras, daquela época, que tinha uns 6 jogadores da seleção brasileira, que já eram tetra e seriam penta em 2002. Consegue calcular a emoção, a alegria. Não. Imagina antes, pouco tempo antes disto, ver a imprensa paulista ficar puxando saco de filho do Pele goleiro, do Santos injustiçado, e etc, e ver o atual vice campeao brasileiro, de 95, ser “abutuado” no “calderao do diabo”.

“Abutuado”??? Sim senhores leitores de textão, se você quisesse ver o Atlético tinha que por na CNT do Ratinho, e ver um programa verde com uma mesa prata, onde os comentaristas daqui, brigavam com os comentaristas cariocas, para explicar que o Atlético não perdeu de propósito para o Criciúma em 1996, mas perdeu? Caro leitor de textão, é uma viagem, uma viagem, uma viagem.

Caro torcedor do Athletico, estamos na Libertadores, e ela parece tão ali, tão possível, e lembro do Joaquin (Everson, se ler este texto, entra em contato) pai do Everson, que me ensinou aquela versão do Pink Floyd, sem eu nem saber o que significava Pink Floyd, nem FDP, nem VTNC, nem nada. O Joaquin, quando estava bem louco de pinga, dizia “ATLETICANO ATE IR PARA O JAPÃO”, ou seja, ATÉ A MORTE, porque NUNCA O ATLÉTICO iria para o JAPÃO disputar uma torneiro mundial.

ESTAMOS DE FRENTE COM ISTO.

Mas parece, que muitos ATLETICANOS tinham na mente, não o ATLETICANO ATE MORRER, mas ATLETICANO ATE TER H, ou ATLETICANO ATE SER RESPEITADO PELO EIXO.

Não sei, se a media da nossa torcida ficou velha e viram responsáveis, achando que era coisa de irresponsável ter raiva de clube do eixo, sei lá, mas aquele negocio cinza, com teto, parecendo um estádio de maquete, precisa do Atleticano, para ser um Caldeirão, para ser uma Arena.