Nem sempre Davi vence Golias
Talvez a referência seja falha a alguns, mas, para quem não conhece, a história bíblica em que Davi, um pastor de ovelhas, filho mais novo de oito irmãos, derruba o gigante do exército adversário, do exército filisteu, com uma “estilingada”, uma pedrada certeira na testa do gigante, que o derruba, e o pequeno Davi vence a guerra para o seu povo.
No resultado mais improvável de todos.
O que eu quero te dizer, torcedor atleticano (recheado de fúria e de raiva), é que apesar de da derrota doída, está tudo bem.
Primeiramente, não existe vergonha nenhuma em dizer que hoje éramos quem corria por fora.
E éramos mesmo.
Não existe comparação alguma com o nosso elenco ao time milionário dos rubro-negros cariocas.
A vergonha hoje seria (como já ocorreu em outras oportunidades 2019) a eliminação deles por um time de orçamento muito menor.
De menor torcida. De menor estádio. Como eles sempre alegam.
Hoje não deu.
Mas não deu por pouco.
Afinal, estrutura, centro de treinamento e estádio próprio possuem os seus benefícios.
Mas o que eles tanto desmerecem, bateu de frente, MAIS UMA VEZ, com o todo poderoso.
E, por detalhe, não tivemos, mais uma vez, uma nova história de Davi e Golias.
Em 1999, fomos Davi contra Internacional, São Paulo, Cruzeiro.
Em 2001 fomos Davi contra São Paulo, Fluminense.
Em 2018 fomos Davi contra Bahia, Fluminense.
Em 2019 fomos Davi contra Flamengo, Grêmio e Internacional.
Em 2021 fomos Davi contra o Bragantino.
Em 2022 Davi perdeu para o “gigante”.
Mas ainda restam algumas estilingadas.
Nunca foi fácil, sempre fomos CONTRA TUDO E CONTRA TODOS.
E, torcedor atleticano, isso nunca vai mudar.
Nunca foi fácil ser Athletico.
Mais uma batalha nos espera.
SRN