O famigerado e maltratado calendário está a nosso favor?
Até a final da Libertadores o Athletico deve fazer de sete a oito jogos no Brasileirão, já que o confronto para decidir quem vai conquistar a Glória Eterna acontece no dia 29 de outubro. Alguns dias antes, mais precisamente no dia 23 de outubro, o Athletico vai enfrentar o Red Bull Bragantino, em Bragança Paulista. Com isso, é plausível que o jogo entre Furacão e Palmeiras, inicialmente marcado para o dia 26 de outubro, três dias antes do grande duelo no Equador, aconteça somente após a decisão de Guayaquil.
Nesse período que antecede a grande final, o Athletico vai disputar quatro jogos em casa (Cuiabá, Juventude, Fortaleza e Coritiba) e vai fazer três jogos fora (Santos, Corinthians e Bragantino). É interessante observar que todos os jogos do Athletico como visitante até a decisão acontecerão no estado de São Paulo. São viagens de curta distancia e vantajosas para quem utiliza logística de voos fretados com possibilidade de fazer um “bate-volta”, preservando os atletas e facilitando a recuperação física e mental para o jogo mais importante da temporada.
Não é exagero afirmar: “O jogo mais importante dos 98 anos de vida do nosso Furacão.”
Em contexto, são praticamente unanimidade as dificuldades apresentadas pelo calendário do futebol brasileiro: pouco tempo para treinar, jogos encavalados, viagens longas, campos ruins, temperatura. Diante disso, podemos tranquilamente afirmar: o Athletico tem uma pequena vantagem, porém, só fará sentido se o Furacão souber utilizá-la.
Pois bem. Anseio que a comissão técnica do nosso Furacão saiba aproveitar as raras semanas livres para treinar o time e encontrar uma estratégia vencedora para o grande dia.