29 jun 2023 - 13h43

Pioneiro em naming rights no Brasil, Athletico fecha terceiro acordo mais valioso do país

Há exatamente uma semana, na última quinta feira (22), o Athletico anunciou o novo acordo de naming rights do seu estádio. A parceria com a empresa de energia Ligga Telecom não é primeira do país, muito menos do Athletico, mas é um importante passo para o projeto do clube. A Ligga Arena é o terceiro maior acordo de naming rights do Brasil.

A casa do Furacão já teve vários nomes. Quando inaugurado, em 1914, o estádio era propriedade do Internacional FC e era chamado de Estádio Baixada da Água Verde. Dez anos após a fusão com o América, em 1934, o local foi rebatizado de Joaquim Américo Guimarães, levando o nome do ex-presidente do Internacional e homem que doou o terreno para a construção do patrimônio.

Apesar de passar por várias reformas menores, em 1997 o estádio foi demolido para dar lugar a Arena da Baixada, em 1999, e foi nesse formato que o local foi pioneiro no país. Além, é claro, do formato de arena, em 2005 o clube fechou o primeiro acordo de naming rights do país. Assim surgia a Kyocera Arena, parceria entre o Athletico e a empresa japonesa Kyocera Mita América. O acordo durou apenas três anos.

Kyocera Mita foi parceira do clube por 3 anos [foto: FURACAO.COM/arquivo]

Em 2011 o estádio foi fechado novamente para reforma, agora visando a Copa do Mundo FIFA e novamente foi pioneiro, agora sendo a primeira arena da América Latina com teto retrátil. A Arena da Baixada recebeu quatro jogos do maior evento do futebol do mundo, todos da fase de grupos.

Acordo com a Ligga Telecom

Os valores não foram divulgados oficialmente, mas segundo apuração da UmDois Esportes o investimento da Ligga Telecom deve ser de 200 milhões de reais, pagos durante os 15 anos de contrato. Dessa forma, o acordo do Athletico se torna o terceiro maior naming right do Brasil, atrás da Neo Química Arena (Corinthians) e do Alianz Parque (Palmeiras), ambos com 300 milhões de reais em 20 anos.

No Brasil ainda existem mais três estádios com naming rights, a Arena MRV (60 milhões de reais em 10 anos), a Itaipava Arena Fonte Nova e a Itaipava Arena Pernambuco (ambos com 51 milhões de reais em 10 anos).

Mudanças

Além do nome, a Ligga tem como objetivo transformar o local na “arena multiuso mais conectada, inovadora e inteligente do Brasil”. A empresa também informou que pretende criar uma ambientação em relação à marca, mas quer que o processo seja natural e não descaracterize o clube.

“O branding é não só a identidade visual. Passamos a construir uma relação com a torcida, queremos que ela tenha orgulho de fizer que o estádio é a Ligga Arena” afirmou Adeodato Volpi Neto, CEO da Ligga, no evento de anúncio.



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