Que bom que a gente tem um CAPP…
Em meio à disputa por uma vaga na Libertadores 2024, ano do centenário (nunca é demais lembrar), o Athletico anunciou o lançamento do seu “aplicativo oficial”. Na mesma semana em que, aproveitando a “data FIFA”, recebeu representantes de Ajax e Barcelona e mostrou ao mundo como é organizado, bonitinho, arrumadinho… tá… e daí?
O torcedor atleticano passou mais de 20 anos esperando o momento em que o futebol seria prioridade. Conviveu com (falsas) promessas, muitas vezes megalomaníacas (seremos campeões mundiais) de um presidente onipotente, onipresente, onisciente.
Fato é que, no ano em que mais investiu em elenco e tinha tudo para disputar títulos importantes, como a própria Libertadores, a Copa do Brasil e – quiçá – o Brasileirão, o Athletico fez o que tem feito há muitos anos: manteve no comando técnico um sujeito incapaz de fazer frente aos objetivos (ao menos declarados) do Clube: rebeldia, inovação, ambição e entusiasmo não são encontrados no time de Wesley Carvalho.
O prepotente aspirante a treinador ainda tem a pachorra de dizer que sabe que é bom, mas os números falam por si. Eliminado na Copa do Brasil, na Libertadores e muito longe de figurar entre os líderes do Brasileiro – por pura incompetência -, o Athletico hoje sofre os efeitos da negligência de sua direção com o comando técnico. O duro, para o torcedor, é perceber que o elenco poderia entregar muito mais do que entrega… e ver que, até quando está bom, o “sei que sou bom” consegue estragar.
Mas ainda bem que a gente tem um CAPP… o aplicativo que permite que você, torcedor rubro-negro, veja como é bom torcer para um clube que prioriza tudo, menos o futebol.
P.S.: Essa vai sem imagem mesmo… não tem muito o que ilustrar a essa altura.