2 nov 2023 - 7h39

Feriado antecipado

Talvez em homenagem ao dia de finados, o Athletico ressuscitou o fraco Corinthians que não vencia NINGUÉM em casa há mais de mês, deixou escapar pontos contra times muito abaixo de si na tabela e estagnou nos 49 pontos e segue fora do G6.

O futebol atleticano até enganou na primeira etapa mantendo a posse mas sem muita agressividade. Muito fruto do futebol pobre e burocrático do adversário que não à toa luta somente para evitar o rebaixamento. Algumas boas jogadas principalmente pela esquerda com Canobbio e Vitor Bueno e entradas de Pablo pelo meio e com Erick como homem surpresa.

Quando a partida ainda estava no zero, um penalti claro numa lambança do zagueiro paulista que se abaixou para cabecear uma bola rasteira e claramente tocou-a com o braço. Nem o gaúcho Vuaden, tampouco o VAR foram acionados e o penalti não foi marcado!

SEGUNDA ETAPA

Como já vem acontecendo há tempos, a etapa complementar do rubro negro foi deplorável. Sem ambição, eternamente cansado e sem criatividade, o time mal comandado pelo estagiário WC cedeu campo e deixou o Corinthians “gostar do jogo” e ir avançando suas linhas de marcação.

Quando já era nítido há uns 10 minutos que algo precisava ser feito, uma sucessão de falhas acabou decretando o gol da derrota atleticana. Cacá, pela 3ª partida seguida falhando, perde bola boba, o cansado capitão Thiago Heleno espana a bola de forma tão bisonha quanto a que Hugo Moura fez domingo no lance que originou o escanteio e o gol são paulino e Yuri Alberto sobe despretenciosamente com um Esquivel desligado.

Se não bastasse essa série de trapalhadas um Bento inseguro e que sofreu gol em TODOS os jogos desde que voltou a sua já mais que discutível titularidade, errou a defesa e viu a bola foi mansamente indo em direção ao gol, enquanto Cacá tentava se redimir do erro, mas foi atrapalhado justamente pelo goleiro atleticano que estava com uma vontade incrível de entregar a rapadura.

Uma falha bizarram digna dos filmes d´Os Trapalhões que fizeram sucesso nos anos 80!

Basicamente a partida acabava ali, ainda que nos 30 minutos seguintes o alvinegro tenha criado bons contra ataques nas costas do sempre cansado time atleticano que mal chegou à meta do goleiro Cassio. O Athletico que só disputa o Brasileirão desde meados de agosto, que teve as mesmas folgas nas datas FIFA e joga nos mesmíssimos dias que todos os seus demais adversários, reclama do cansaço, jogando com uma eterna preguiça.

O Furacão enfrenta agora o vice-líder Palmeiras que colou no Botafogo após incrível virada fora de casa na Arena Barueri no sábado, tentando ao menos trazer 1 ponto ou que se evite um novo vexame como o da noite desta quarta-feira quando o time sem comando técnico, sem alma e sem vida parece ter celebrado o dia de finados com requintes de crueldade.

Um time sempre cansado que já cansou seu torcedor. Como bem pontuado pelo comentarista da Rádio CAP, jornalista Rogério Tavares: joguem até ter caimbras, faltam só 7 jogos, só 1 mês para time conseguir a vaga na Libertadores no ano do centenário, tem que jogar até não poder mais!



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