Que venha o Centenário!!!
Quando tudo ainda era mato no Água Verde e na internet, surgiu o Club Athletico Paranaense, há um século atrás, paixão essa que nos move e leva a tantos estádios por toda essa América até os dias de hoje.
De repente, aquele time de bairro conquistou as primeiras taças, meio timidamente, até que em 1949 veio o Furacão de Caju, Jackson, Cireno e outros mitos. Mas logo vieram tempos difíceis.. Um jejum de títulos que por fim nos levou Jofre Cabral, em 1968, morrendo do coração, no Estádio VGD, em Londrina, com a mensagem que ainda hoje ecoa em nossa mente: “Não deixem nunca morrer o meu Atlético!”
Em 70, a quebra do jejum com uma máquina de craques: Djalma, Alfredo, Julio, Sicupira, Nilson! E mais 12 anos de jejum. Mas nesse interim, surge um santo: São Ziquita e seus quinze minutos de milagres em plena Baixada, empatando em 4 a 4, um jogo que aos 30 minutos da segunda estava perdido por 4 a 0. Prenúncio de novos tempos…
Quando o Casal 20 nos colocou no cenário nacional, com o bicampeonato e o excelente brasileiro de 1983, parecia surgir um lampejo, um novo norte que ainda ficou na espera… Nessa década ainda levamos mais duas taças para a Baixada, mas rastejávamos financeira e desportivamente.
Nos anos 90, a década da nossa revolução, Oséas e Paulo Rink assombraram o Brasil e começaram a nos consolidar nesse cenário, veio também a Arena e a primeira vaga para Libertadores. Daí pra frente ficou fácil torcer pro Athletico, títulos nacionais e internacionais, notoriedade, craques, pentacampeão do mundo no elenco, campeões olímpicos, CT, Nova Arena…
Assim, chegamos à véspera da estreia da temporada do Centenário! Que esse ano seja dos feitos do presente, honrando as glórias do passado e perpetuando o Athletico para o futuro!