16 nov 2024 - 23h19

O jogo que “vivemos”!

Perdoem-me a ausência de um lance a lance do jogo de hoje e até mesmo uma cronologia meio desatenta, mas o que trago aqui são reflexos do que vivemos na arquibancada.

Convenhamos que logo quando saiu a provável escalação do Galo, passamos a tratar um empate como um resultado excelente. Titular ou misto, qualquer formação dos caras dá medo!

Só que cada um luta com as armas que tem e a gente foi com tudo aquilo que ainda nos resta, sobretudo uma festa incrível da torcida!

Se os mineiros estavam um pouco ressaqueados pelo insucesso na Copa do Brasil, o problema é deles! Nós entramos em campo para defender a nossa permanência no lugar que é nosso por direito e demos um passo importantíssimo para isso.

O Athletico mostrou a que veio desde o início e chegou com perigo algumas vezes, sobretudo nas jogadas do impetuoso Julimar.

A propósito, quando ele sentiu um “golpe” no joelho e deixou o campo, parte da torcida imaginou que nossas chances de balançar as redes seriam reduzidas.

Mas Pablo seguiu insistindo, Nikão também, até que Cuello tirou um coelho cartola: um golaço desse nosso gringo inoxidável! Foi um petardo de fora da área, aquele que ele sempre tenta… hoje entrou!

No segundo tempo, o Galo apresentou um pouco mais de perigo, enquanto o Furacão correspondia em alguns momentos, mas sem conseguir ampliar.

Em determinados momentos sentíamos a necessidade de mexidas, mas Lucho não teve pressa nas substituições.

Nossa defesa se mostrou segura e confiante como há tempos não se via. Belezi e Léo Godoy foram gratas surpresas, dentro de um time que foi impecável.

Ainda assim, não existia um rubro-negro ateu dentro da Baixada com os mais de seis minutos de acréscimo!

Dessa vez, aguentamos a pressão, superamos os traumas e erguemos a cabeça. Hoje ninguém tiraria tento da gente, o modo Caldeirão estava ativado da forma mais genuína!

Nos distanciamos da zona, encerramos o ciclo ruim e vamos para o jogo de quarta-feira com a consciência de que só dependemos de nós!

Vitória, recorde de público, festa genuína, estética linda das 40k bandeirinhas e mais um grande passo para o nosso resgate.

O Athletico segue vivo, porque nós o vivemos!



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