Faltou infraestrutura? Athletico ‘reformula’ departamento de futebol e vive incertezas internas; entenda

Ligga Arena lotada - Foto: Roberto Souza/athletico.com.br
Ligga Arena lotada - Foto: Roberto Souza/athletico.com.br

O Athletico sendo pressionado pela torcida, após o rebaixamento para a Série B. Desde segunda-feira (9), o clube entrou em uma espécie de “terremoto”, com a demissão de praticamente todo o departamento de futebol. Porém, outros profissionais terão que ser contratados para as funções de quem sai.

Com tanta gente deixando o clube, fica a pergunta: será que só infraestrutura física mantém um clube de futebol? A resposta é representada no caos vivido pelo Furacão. Mesmo com um dos centros de treinamento mais modernos do país e um estádio de referência, o Athletico mostra que a infraestrutura humana qualificada, composta por bons profissionais que tomam as decisões, é tão ou mais importante para manter a estabilidade do clube.

Caíram, de uma só vez, o gestor Paulo Miranda, o diretor Paulo Autuori, o técnico Lucho González, o auxiliar Juca Antonello, o coordenador Fabrício Vasconcellos, o preparador físico Gustavo Porto e o analista de desempenho Pedro Niehues. Agora, o único sobrevivente dessa reestruturação é Márcio Lara, diretor financeiro e homem de confiança de Mário Celso Petraglia.

Athletico planeja futuro com orçamento diferente de 2024. Foto: Reprodução/TV Furacão
Athletico planeja futuro com orçamento diferente de 2024. Foto: Reprodução/TV Furacão

Elenco também sofre impacto

Além do caos administrativo, o elenco também pode passar por mudanças drásticas. Jogadores importantes como Thiago Heleno, Pablo e Fernandinho estão com o futuro indefinido. Já nomes como Gabriel, Bruno Praxedes e Luan Patrick já saíram ou estão de saída. Hoje, o único jogador que confirmou que fica é o goleiro Mycael.

Mycael diz que permanece no Athletico. Foto: José Tramontin/athletico.com.br
Mycael diz que permanece no Athletico. Foto: José Tramontin/athletico.com.br