17 dez 2024 - 17h27

O preço das apostas: como o planejamento que rebaixou o Athletico impacta 2025

No ano mais simbólico de sua história, o Athletico escolheu um caminho arriscado e pagou caro. Ao invés de montar um elenco robusto e experiente, com peças consolidadas no cenário brasileiro, a diretoria apostou em jogadores jovens com potencial de revenda. Estratégia que pode fazer sentido em temporadas regulares, mas se revelou equivocada para um ano que pede segurança, conquistas e a força de um time competitivo.

Existem culpados?

Jogadores como Kaique Rocha de 23 anos, Mateo Gamarra de 24, Felipinho com 23, Bruno Zapelli com apenas 22 e até mesmo Lucas Di Yorio com 28 anos, foram contratados para aliar resultados imediatos e amadurecimento, mas é injusto colocar eles como os principais culpados. Na teoria, eram peças jovens com mercado e espaço para crescimento, podendo futuramente render uma boa venda ao clube. Na prática, foram apostas mal sucedidas e que se agravam ainda mais pelo baixo faturamento na Série B. A expectativa de um desempenho desenvolvido dentro do Furacão a curto prazo e com triunfos foi frustrada, porém, o rubro-negro depende de jogadores com raça em 2025.

Esse cenário foi agravado pela escolha do técnico Juan Carlos Osorio, que fez o planejamento inicial das contratações para a temporada. Além disso, o Athletico não buscou nomes consolidados dentro do futebol brasileiro além de Cuca para assumir o comando técnico e se recuperar durante a temporada. Foi um ano todo mal planejado e sucedido por erros da diretoria, departamentos de  futebol, técnicos e jogadores. Por isso, o Athletico busca nomes com trabalhos de renome dentro do futebol brasileiro, como Maurício Barbieri.

O técnico Juan Carlos Osorio e o auxiliar tecnico Juca. Foto: FURACAO.COM/Joka Madruga

Para mais informações, acesse: furacao.com



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