O Athletico caiu para a Série B no dia 8 de dezembro, depois da derrota para o Bragantino na Ligga Arena. A queda escancarou um problema que vai além do gramado: só ter um estádio moderno e um CT de última geração não garante que um clube vá se manter no topo.
A Ligga Arena é uma das mais modernas do Brasil. O CT do Caju é referência na formação de jogadores e infraestrutura de treino. Mas o que aconteceu com o Athletico mostra que esses pilares físicos, por si só, não garantem bons resultados. Sem uma equipe competente fora de campo, toda essa estrutura não faz a bola entrar na rede.
Ainda em dezembro, o clube fez uma demissão em massa no departamento de futebol. Nomes como o de Paulo Miranda, Paulo Autuori, Lucho González, Juca Antonello e entre outros profissionais, foram dispensados. Isso sem falar no departamento de scout, que já tinha sido liberado há três meses. No fim das contas, ficou claro que não basta ter uma base sólida de concreto, é preciso uma base sólida de pessoas.
Um CT moderno é como um escritório bem equipado. Computadores de ponta e salas incríveis não bastam sem uma boa equipe. No futebol, decisões erradas aparecem no placar, e foi exatamente isso que aconteceu com o Athletico. O clube, aparentemente, bem estruturado, mergulhou em crises. O caso serve de alerta: infraestrutura física sozinha não garante sucesso. Sem boa gestão, profissionais capacitados e processos bem definidos, nem o estádio mais moderno evita desastres.
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