Cadeia nele! Polícia ‘encontra’ e deve pedir prisão preventiva de racista do Athletiba

Polícia encontrou racista que ofendeu Leo durante Athletiba Foto: José Tramontin/athletico.com.br
Foto: José Tramontin/athletico.com.br

Racistas não passarão. O homem suspeito de injúria racial contra o zagueiro Léo durante o ATHLEtiba de sábado passado (24), no Couto Pereira, foi intimado a prestar depoimento à Polícia Civil do Paraná. Trata-se de uma investigação liderada pela Delegacia Móvel de Atendimento a Futebol e Eventos (Demafe).

Léo, do Atheletico-PR, foi chamado de macaco pelo racista após expulsão ainda no primeiro tempo do empate sem gols e prestou queixa na manhã desta segunda-feira. As informações são da jornalista Nadja Mauad.

Léo prestou queixa À polícia nesta segunda. Imagem: X / Robson De Lazzari
Léo prestou queixa à polícia nesta segunda. Imagem: X / Robson De Lazzari

O Coritiba – mandante do jogo – fez uma apuração interna com imagens do estádio e chegou a um nome do possível responsável pelas ofensas ao jogador. A Demafe chegou ao mesmo nome durante as investigações. Como as imagens não são 100% conclusivas, a polícia trata como suspeito, mas decidiu pela intimação. O depoimento deve ocorrer nesta terça-feira, e a identidade não será revelada neste momento.

Polícia identifica racista

De acordo com o delegado da Demafe, Luiz Carlos de Oliveira, assim que o responsável for identificado, será expedido um pedido de prisão preventiva contra o mesmo. Isso porque o ato de injúria racial não é só considerado crime no Brasil, como também é inafiançável. A pena é de reclusão de dois a cinco anos, além de multa e proibição de frequência, por três anos, a locais destinados a práticas esportivas, artísticas ou culturais destinadas ao público.

Foto: Divulgação/Instagram/Léo
Foto: Divulgação/Instagram/Léo

“Nosso trabalho é difícil, de identificação, não é fácil. Muito provavelmente até o meio da semana já estaremos com a identificação desse torcedor, o responsabilizando e pedindo sua prisão preventiva, tendo em vista que não é mais permissível que tenhamos, no século XXI, atos de racismo e de injúria racial”, disse o delegado.