No início da semana, o advogado Henrique Gaede seguiu os passos do então segundo vice-presidente José Lúcio Glomb e renunciou ao cargo que ocupava no Conselho Administrativo do Athletico-PR. Neste sábado (1º), em entrevista ao ge, ele abriu o jogo sobre sua saída repentina.
De acordo com Gaede, a “gota d’água” foi o episódio em que o presidente Mario Celso Petraglia fez gestos obscenos à torcida. “O presidente, numa noite de terça-feira, com 13 mil pessoas no estádio que leva o nome dele, resolve ofender toda uma nação. Eu não posso defender isso”, disparou. Petraglia mostrou o dedo do meia para os torcedores após empate em 1 a 1 com o Cianorte, na terça-feira passada (31), pela sexta rodada do Paranaense.
Petraglia centraliza poder no Athletico-PR
O advogado integrava a chapa de oposição a Petraglia e disputou as eleições do clube em 2015 contra o atual presidente. Em 2023, ele chegou a indicar que pleitearia a principal cadeira, mas foi convidado a tornar-se aliado. Ele só não esperava que todo o poder de decisão, como demissões de Cuca e do CEO Alexandre Leitão, ficariam centralizados na figura de Petraglia.
“O ano de 2024 foi um ano um pouco atípico. O Mário teve aquele problema de saúde e não tinha uma participação frequente nos primeiros momentos, houve um período também que ele teve que se ausentar. O Athletico adoeceu junto com o presidente, justamente por conta dessa falta de liderança, dessa falta de sucessão. Gostaria de ter participado de decisões estratégicas de uma forma mais efetiva”, concluiu.
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