Quando tudo parecia encaminhado para o lateral-esquerdo Lucas Esquiel juntar-se a Marcelo Gallardo no River Plate, eis que uma ‘mudança de planos’ do Athletico-PR praticamente melou as negociações. A um dia do fechamento da janela argentina, o presidente athleticano Mário Celso Petraglia pôs uma condição ‘impossível’ para vender o jogador: o pagamento à vista.
Clubes brasileiro e argentino já haviam acertado o valor de 5 milhões de dólares (cerca de R$ 30 milhões na cotação atual) por 80% dos direitos econômicos do argentino – o Furação manteria 10%, enquanto o Unión Santa Fé, clube que o revelou, seguiria com os 10% restantes. A nova pedida de Petraglia deixou a negociação muito complicada diante do iminente fechamento do mercado vizinho.

Desde o início das negociações, Petraglia modificou diversas vezes os termos exigidos, desde o valor até o percentual do repasse. Ao mesmo tempo, em Núñez estavam acreditando que a última oferta seria o necessário para convencer todas as partes. Ledo engano.
Petraglia dificulta saída de Esquivel

Para o jornal argentino Olé afirma, Petraglia endureceu os termos por saber que o River vai lucrar com as saídas iminentes de Rodrigo Villagra (Grupo Foster) e Pablo Solari (Spartak Moscou).
“Com os cofres do Paranaense em ordem e liquidez para ir ao mercado, a posição de Petraglia
não se explica pela necessidade econômica, mas pela sua personalidade , relutante em se desfazer de seus jogadores, e ainda mais quando eles estão como Esquivel, que treinou afastado do elenco desde então”, descrece o periódico.
Veja mais notícias do Athletico Paranaense, acompanhe os jogos, resultados, classificação e a história do Club Athletico Paranaense.