Em meio à discussão sobre a utilização de gramado sintético no Brasil, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) – entidade máxima no país – preferiu não colocar “o pés sobre as mãos” ao posicionar-se sobre o assunto. Por isso, solicitou um “estudo inédito” correspondente a lesões a fim de clarear seus pensamentos.

De acordo com uma reportagem do Uol, a entidade recolheu dados junto aos clubes sobre a incidência de lesões ao longo do Campeonato Brasileiro de 2024: onde ocorreram, em qual campo, em qual parte do corpo, se teve trauma ou foi muscular. A expectativa é que o resultado do levantamento saia em breve.
CBF faz estudo sobre gramado sintético
A CBF quer uma amostragem que gere algo de pelo menos mil horas de jogo no terreno sintético para tentar obter alguma amostra que entenda ser estatisticamente relevante. A Comissão Médica da CBF alega que essa pesquisa é imporque porque não enxerga em trabalhos científicos feitos no exterior algo conclusivo e confiável.

“Os trabalhos mostram vantagens e desvantagens. Não tem algo peremptório. O que se tem é muito baseado em futebol americano, coisas desse tipo. Vamos ter uma amostragem agora, porque estamos trabalhando com mais campos (três). Está sendo feito um trabalho estatístico para ver se há uma prevalência de lesões apontadas. É uma discussão em aberto”, disse Jorge Pagura, presidente da comissão médica da CBF, ao UOL.

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