O Athletico-PR tem um dos maiores orçamentos, status e elenco do Paranaense e da Série B e, sendo assim, acompanha um jogo difícil de se adaptar, com jogadores e passes rápidos, com bola ao chão. Porém, o Furacão não contava que o técnico há quatro anos no Maringá, Jorge Castilho, mostrasse que o time de Maurício Barbieri ainda não se adapta bem às partidas “brigadas”, ao invés do estilo que o CAP impõe.

Com gramados ruins e bolas pelo alto, com pouca posse de bola e sem a possibilidade de trocar passes rápidos, como no gramado sintético da Ligga Arena, o Athletico-PR tem dificuldades, como mostrou neste último domingo (16), no Willie Davids, em Maringá. Ou seja, em dias ruins, basta apenas vencer e pontuar, sem convencer e com uma bela atuação, que pode ficar em segundo plano.
Athletico-PR precisa “sofrer”?
Na Série B, o time de Barbieri pode encontrar gramados em condições ruins, em diferentes épocas do ano, como no período mais seco no Norte e Nordeste do país ou mais úmido, no Sul. Assim, precisa com a filosofia de Paulo Autuori, que trouxe a expressão ao Athletico, é preciso “saber sofrer” ou “jogar feio”, que é, basicamente, também se entregar na bola aérea e, talvez, na retranca e alçar muita bolas pela área no ataque.

Pode ser um “aviso” para a comissão técnica do clube, que precisa de mais de um estilo de jogo. Assim, enquanto desenvolve uma maneira para jogar com perfeição em casa, ‘cria’ outra para situações adversas, como fez bem contra o Maringá, mas não “soube sofrer” contra um time tecnicamente inferior.
Apenas pontuar com um empate em jogos atípicos e fora de casa, sabendo sofrer, pode soar como uma vitória.

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