OPINIÃO: Como o Athletico-PR consegue tanto ‘B.O.’ nas laterais?

Não é de hoje que o Athletico-PR sofre para encontrar estabilidade na lateral, principalmente a direita. A posição virou sinônimo de improvisação nos últimos tempos, com Raul e Lucas Belezi fazendo o trabalho sujo. O clube investe, mas investe mal, como no caso de Léo Godoy. Ano após ano, o setor continua sendo um problema não resolvido.

Em 2025, a história se repete com Dudu e Hayen Palacios. O primeiro chegou com status de titular, mas passou mais tempo no departamento médico do que à disposição, com seis situações que o levaram para o DM. Já o colombiano é extremamente limitado tecnicamente, pois Palacios não convenceu nem mesmo o interino João Correia, que preferiu improvisar o zagueiro Belezi na função para a estreia do treinador. Antes dele, Raul é quem “quebrava o galho” de Barbieri.

Esse padrão diz muito sobre o quanto o Athletico-PR fracassou na montagem do elenco para a lateral-direita. A escolha por nomes que não entregam segurança, seja física ou técnica, mostra que o scout do clube está limitado ou o clube não desembolsa o valor suficiente para contratar bons jogadores.

Athletico-PR e seus “B.O.”

Pelo histórico recente, a equipe de olheiros mostra que sabe o que faz, como no caso de Vitor Roque e Bruno Guimarães, “desconhecidos” que renderam milhões. A nova investida em Matheus Alexandre, afastado do Sport, mostra que o Athletico sabe que precisa agir. A diretoria pensa em até mais de um reforço na próxima janela e cogita até abrir mão de Palacios e Dudu. O problema é que, se o critério for o mesmo dos últimos anos, a lateral-direita segue com problemas.