Gramado do Athletico-PR vira problema para jogadores e reforços: “Não veio…”

O gramado sintético da Arena da Baixada, instalado em 2016, voltou a ser discutido no Athletico-PR. Apesar de aprovado em testes da FIFA e com certificado válido até fevereiro de 2026, o piso vem sendo criticado por atletas do elenco atual, ex-jogadores e até adversários. Segundo apuração da Trétis junto ao Canal 3 Pontos, os relatos são antigos e consiste em: o campo é duro, o jogo não flui, e a diferença em relação ao gramado do CT do Caju, onde a equipe treina, é grande.

Jogadores afirmam que o desempenho na Arena da Baixada é afetado pela condição do gramado, sendo muito diferente do desempenho no CT, pois a reclamação é tanto técnica quanto física. O atacante Kevin Viveros, um dos reforços recém-chegados, foi um dos que sentiu a diferença já no primeiro contato com o campo da Arena. Em treino antes da derrota do Athletico-PR contra o Goiás, o colombiano relatou desconforto e dificuldade de adaptação, algo que também vem sendo citado por outros atletas.

Athletico-PR perde contratações pelo gramado

A questão vai além do rendimento dentro de campo. O gramado sintético já influenciou negociações no mercado, como no caso do meia Wellington Rato, que optou por não avançar em conversas com o Furacão justamente pela preferência por atuar em gramados naturais. Internamente, existe o reconhecimento de que o piso não está em excelentes condições, tanto para atrair reforços quanto para manter a performance em casa. Mesmo com a homologação da FIFA, quem tem grande lugar de fala quando se trata do assunto são os atletas.

Apesar das críticas e dos impactos, a diretoria mantém a posição de seguir com o gramado atual enquanto ele for aprovado nos testes anuais. Ele tem a validade de 10 anos por ser sintético e, em 2026 vence essa validade, mas o Athletico-PR quer manter a FIFA não intervir nos testes.