O zagueiro Baloy foi vítima de manifestações racistas no futebol mexicano. Atualmente defendendo a equipe do Monterrey, do México, Baloy viu a torcida do Santos Laguna imitar sons de macaco toda vez que tocava na bola. O zagueiro panamenho teve uma passagem pelo Atlético no ano passado, contratado depois de uma passagem pelo Grêmio como um dos principais reforços do time para a disputa da Copa Libertadores da América.
Esta não é a primeira vez que um jogador que teve passagem pelo Atlético foi vítima de manifestações racistas no futebol mexicano. No início deste ano, o atacante Kleber, do América do México, foi o primeiro atleta a sofrer este tipo de agressão em terras mexicanas, com a torcida do Culiacán imitando um macaco toda vez que o Incendiário tocava na bola.
Além de Kleber, os ex-atleticanos Adauto e Etto também sofreram esse tipo de situação. O primeiro caso aconteceu com o atacante Adauto, em 2003, na República Tcheca. No clássico entre seu então clube, o Slavia Praga, contra o Sparta, os torcedores do time rival imitavam macacos sempre que o atacante pegava na bola. O árbitro chegou a interromper a partida e pedir que o público parasse com as ofensas. Depois desse episódio, Adauto virou o principal nome de uma campanha contra o racismo na República Tcheca.
E neste ano o lateral-direita Etto (que defendeu o Atlético no ano passado), foi alvo de ofensas racistas no futebol da Croácia. O episódio foi na partida entre o seu clube, o Dínamo Zagreb, contra o Hadjuk Split. Toda vez que Etto, o brasileiro naturalizado croata Eduardo da Silva, além do camaronês Mathias Chago, tocavam na bola, sofriam com as ofensas racistas dos torcedores da equipe adversária.
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