Minhas primeiras lembranças são do ano de 1999, quando eu tinha só 6 anos de idade e meu pai me levou em um bazar – cuja sua construção já nem existe mais – para que eu simplesmente escolhesse a camisa de um time e daí começassemos a torcer por ele.
Lembro-me vagamente de olhar todas aquelas camisas penduradas em cabides de madeira, a do Corinthians Paulista listrada verticalmente em preto e branco, a do Flamengo e a do São Paulo, pela qual eu me encantei, branca com uma listra vermelha e outra preta na horizontal.
Pois bem, depois de olhar muitas camisas – disso eu não lembro, conta o meu pai – eu fiquei entre aquela do São Paulo e uma do Atlético que tenho guardada até hoje. Uma camisa linda, com gola tipo polo, com aquelas listras largas na horizontal em vermelho e preto e no peito do lado direito o ‘CAP’ inconfundível que hoje fica dentro do escudo do Atlético. Aí, influenciado pelo meu pai é claro, levei pra casa a camisa do Atlético.
Começava a partir daquele dia mais que uma paixão, um amor verdadeiro pelo Atlético Paranaense.
Junto com meu pai que já era fanático, fui aprendendo a gostar de futebol e do Atlético, na época acompanhamos a Copa João Havelange, se não me falha a memória.
O Atlético era Campeão da Seletiva da Libertadores, depois campeão paranaense em 2000, lembro-me muito bem do Lucas!
Aí em 2001, o INESQUECÍVEL título nacional que fez o meu coração bater muito mais forte do que até então já havia batido pelo Atlético. Pra sempre na minha memória vai ficar aquela final contra o São Caetano na Arena da Baixada lotada, onde o Furacão venceu por 4×2 e que toda a minha familia assistiu pela TV. Recordo-me gol a gol no jogo; o Atlético saiu na frente e tomou a virada do São Caetano, mas depois virou pra 3×2 e depois fez 4×2 com 3 gols do eterno Alex Mineiro, a cada grito do Galvão Bueno eu pulava e caía de bunda no chão de alegria. Pode parecer insignificante para uma criança de 8 anos que pode facilmente ser influenciada por alguem para torcer pra algum time, mas pra mim não era. Definitivamente não foi!
No ano seguinte mais um título e o meu amor pelo Atlético só ia aumentando.
Talvez por força do destino, eu peguei uma época em que o Atlético teve times fortes e competitivos, tendo grandes conquistas, o que acredito que foi fundamental para que virasse um dos mais fanáticos torcedores do Atlético.
Bom, um pouco mais recentemente o vice campeonato da Libertadores, em 2005, o que fez com que eu rompesse qualquer ‘vínculo’ que por ventura poderia existir com o São Paulo, daquela escolha das camisas na minha infância, rs.
De lá pra cá, lamentavelmente mais sofrimento do que alegrias com nosso time, mas nada, absolutamente nada que abale o meu amor pelo Atlético que hoje, posso dizer, é incondicional.
Foi um mero resumo numa espécie de cronologia, desde quando eu ouvi o nome ‘Atlético Paranaense’ pela primeira vez, até hoje, quando me considero ‘doente’ pelo Atlético.
Hoje, raramente perco um jogo do Atlético, quando não posso assistir, ouço o jogo e é assunto certo a discutir com meu pai. Todos os dias visito a Furacao.com, leio todas as noticias do time e as reportagens da Gazeta nas ‘manchetes atleticanas’ de todos os dias. Não perco nada.
Inclusive já escrevi alguns textos aqui pro ‘Fala’ expressando a minha opinião sobre o Atlético.
Curiosidade: Enquanto eu escrevia esse texto, aqui no escritório, aproveitando uma horinha em que o patrão saiu, o meu colega de trabalho olhou aqui e me disse: ‘Meu Deus cara, mas você já é fanático pelo Atlético né? Nunca vi um pia assim!
Eu torço, mas não desse jeito.’
Ele se diz ‘palmeirense’.
Saudações Rubro-Negras a todos e espero ganhar a caneca!!!
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