Se o Pará não tivesse se contundido, e sido substituído por Roberto. Se Roberto levasse a sério a tarefa de marcar o atacante adversário, ao invés de chegar sempre atrasado, mantendo uma distância de três passos de Élber nos dois lances de gol. Se Nikão respeitasse a camisa rubro-negra, que lhe deu a dignidade que nunca teve no atlético mineiro, na Ponte Preta, na Linense e nem mesmo no Ceará. Se cobrasse aquele pênalti com vontade e responsabilidade, sem mãos na cintura à espera da autorização…
Três hipóteses, cada qual com seu preço. Sem a preguiça de Roberto, teríamos segurado vitória, ido a nove pontos com a chance de sediar a final da Liga em casa, caso passássemos pelo fluminense, e seriam dois jogos em que poderíamos lotar a Baixada. Tomando por parâmetro a renda de R$ 546.824,46 contra o Criciúma, arrecadaríamos mais de um milhão de reais. Nos acréscimos foi embora a chance de ao menos terminarmos líderes do grupo, bastava um simples empate, dissemos. Enfrentaríamos o Internacional aqui e pelo menos meio milhão em renda estava garantido. Isso mesmo Nikão, teu chute fraco nas mãos do goleiro nos custou mais de R$ 500 mil reais, e a moleza do Roberto nos custou o dobro. Mas se analisarmos friamente já entramos em campo com um jogador a menos, pois até os 37 minutos do segundo tempo Marcos Guilherme mal encostou na bola.
Primeira Liga na Baixada só em 2017! Se passarmos pelo flamengo lá e chegarmos à final, o jogo será no Rio Grande do Sul (Internacional) ou novamente no Rio de Janeiro (fluminense). Velha mania de tornar tudo mais difícil…
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