A história sob o prisma da contextualização

Treinadores da Era Petraglia:

•1995 – Hélio dos Anjos, Sérgio Cosme, Toinho, Zequinha e Pepe
•1996 – Emerson Leão, Cabralzinho, Carlos Gainete e Evaristo de Macedo
•1997 – Jair Pereira e Abel Braga
•1998 – Abel Braga, Zequinha e João Carlos Costa
•1999 – Antonio Clemente e Oswaldo Alvarez
•2000 – Oswaldo Alvarez, Artur Neto, Riva e Antonio Lopes
•2001 – Paulo César Carpegiani, Flávio Lopes, Mário Sérgio e Geninho
•2002 – Geninho, Riva, Valdir Espinosa, Gilson Nunes e Abel Braga
•2003 – Heriberto da Cunha, Lio Evaristo, Oswaldo Alvarez e Mário Sérgio
•2004 – Mário Sérgio, Lio Evaristo e Levir Culpi
•2005 – Casemiro Mior, Lio Evaristo, Edinho Nazareth, Borba Filho, Antonio Lopes e Evaristo de Macedo
•2006 – Lothar Matthäus, Vinícius Eutrópio, Leandro Niehues, Givanildo Oliveira, Osvaldo Alvarez (Vadão)
•2007 – Osvaldo Alvarez (Vadão), Antônio Lopes, Ney Franco
•2008 – Ney Franco, Roberto Fernandes, Mário Sérgio, Geninho
•2009 – Geninho, Waldemar Lemos

Dos 37 técnicos que por aqui passaram nesta época, em 48 trocas, podemos dizer que os 4 principais foram Geninho, Antônio Lopes, Levir Culpi e Pepe, tratando-se de campanhas. Quando se fala em carisma, acrescentamos mais 3: Zequinha, Evaristo de Macedo e até Abel Braga. Ao todo, foram 7 treinadores que corresponderam à nossa expectativa. De todos estes, no mercado atual, são de primeira linha: Emerson Leão, Abel Braga, Levir Culpi e Geninho.

Qual perfil vocês acham que o Atlético precisa hoje? Desculpem-me os seus opositores, mas para dar um jeito nessa rapaziada, não pode ser um “professor amigo” (Abelão). Nem um “estrategista” (Levir). Muito menos um “gentleman” (Geninho). Precisamos de um verdadeiro LAZARENTO, que quebre as panelas e acabe com a farra, botando ordem na casa. Tem que ser um FDP que arrote mais alto, exigindo respeito e que cuspa na cara destes elementos que não honram o uniforme que vestem, não correspondem aos seus salários, não valorizam a estrutura e não se identificam com a torcida. Favor separar estas características do que vinham a ser as características de Bob: incomparáveis. Os hormônios de Bob eram sintéticos.

Sim falo dele mesmo, o técnico bi-campeão brasileiro, bi-estadual, bi no Japão e bi da Conmebol. Currículo modesto mas invejável, para quem já foi como jogador campeão do mundo, tri-campeão brasileiro e penta-campeão estadual, fora as taças nem tão relevantes.

Uma empresa que se preze, necessita contratar profissionais que possuam currículos plenos de títulos. Além disto, deve ter comando, voz ativa, hombridade para peitar qualquer engraçadinho que se meta a Carlos Alberto. E peitar qualquer dirigente que queira exigir a escalação de jogador do qual tenha participação financeira. De quebra, peitar a imprensa com respostas de verdade.

Futebol é coisa para homens. Este Atlético precisa de homens, não de bonecas ventríloquas ou marionetes de profissionais, que se julgam como tal. Basta de ouvir desculpas como que Antônio Carlos, Chico e Nei são reforços. Voltarão os 3 patetas, continuarão a levar gols do mesmo jeito. Sim os 3, porque Rafael Santos, agora sabendo que vai vazar, recolheu a perninha, culpado em 2 dos 3 gols do manezinho Avaí. Porra, tomar gols de William Batoré, é simplesmente RIDÍCULO!

A pedida é braba, mas Emerson Leão tem capacidade para dar jeito, principalmente quando o maior problema é o disciplinar. Isto resolvido, o que vier é lucro.

Mais uma oportunidade de se fazer a coisa certa. Mais uma sugestão da hora, que exige atitude imediata. Porque o momento demanda, pela urgência.

Dirigentes de Futebol não são Ministros de Estado, como da Saúde por exemplo. Estes, podem camuflar situações que nada lhes acontecerá, no máximo o afastamento. Aqueles, certamente pagarão de alguma forma, se é que se preocupam com sua reputação, moral ou caráter.

O Leão rosnou alto e saiu do Leão da Ilha. Tragam-no depressa para este zoológico que virou o CAP. Tem bicho-preguiça, jumento, cobra, hipopótamo, zebra, girafa, chimpanzé e até bambis.

Estes irracionais precisam de um líder, mesmo que este haja com alguma dose de irracionalidade, buscando razão para justificar a estrutura, buscando sentido para respeitar a torcida. Senão, vamos acabar ano que vem a passar nossos fins de semana visitando o Parque Iguaçu.

-“E aí, Mallucelli! Tu és Dirigente ou tá mais pra Rei Julien, o lêmure de Madagascar? You need like to move it! Here and now! Canta aí, vitorioso gestor!”

-‘I like to, I like to, I like to move it, move it!’