Não sou o “dono da verdade”, título que bem cabe ao nosso Presidente, Sr. Mario Celso Petraglia.
Este homem é o maior dirigente do Atlético de todos os tempos. Acho que nunca teremos um dirigente como ele. Ele foi a solução em passado recente, sendo o propulsor de uma verdadeira revolução rubro-negra, construindo um Atlético grandioso.
Petraglia chamou todos os demais atleticanos para a formação de uma base sólida de união. Exigiu uma “comissão gestora”, onde os dirigentes dividissem atribuições, deixando menos pesado o fardo de colocar o Atlético lá no alto. E tal qual seu desejo, vieram tempos de união como nunca visto antes.
Graças ao trabalho inicial de Petraglia, fomos campeões brasileiros no ano passado. Petraglia merece respeito e uma enorme estátua no hall de entrada da Arena. Ele é imortal dentro do Atlético.
Porém, como homem, ele é falível, naturalmente. E, como homem, destruiu os próprios ideais, afastando dirigentes tão amantes do Atlético quanto ele. Petraglia acabou com a comissão gestora, dando um golpe político e jogando a opinião pública toda a favor dele. Tudo para mandar sozinho. Soberba. Vaidade. Coisas de homem falível.
Não quero (como nenhum atleticano quer) ver Petraglia longe do Atlético. Só gostaria que ele tivesse a humildade de conclamar novamente os atleticanos em prol da construção de um futuro melhor para o Furacão, algo que não seja efêmero.
A humildade engrandece o homem. A humildade vence a soberba. Ou Petraglia reconhece que errou ao provocar um “racha” no nosso Atlético e volta a ser aquele homem de fibra e vitorioso, ou a desunião permanecerá e acabará com o nosso querido Furacão.
Que essa HU-MI-LHAN-TE desclassificação seja o marco de uma nova fase de prosperidade, assim como foi aquele fatídico 5 x 1 para o rival, em 1995.
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