O Athletico-PR mudou de patamar quando decidiu focar em fortalecer sua defesa. O trunfo de estabilizar todo o time passa diretamente por Terán, Arthur Dias e Benavídez, que dão consistência e reduzem falhas individuais. A partir desse ajuste, todo o restante da equipe passou a render mais, inclusive os atletas que também participam da recomposição, como Zapelli, Mendoza e Felipinho. Com menos espaço para correr atrás do prejuízo, o Furacão passou a controlar melhor os jogos e aprendeu a ditar o ritmo.
Esse novo equilíbrio abriu espaço para um estilo de jogo e um ataque mais funcional. Atacantes com força física, como Julimar e Viveros, passaram a ganhar mais oportunidades e disputas que antes terminavam em bolas que chegavam mal. Os gols começaram a surgir de jogadas mais trabalhadas, não apenas de lançamentos longos, cruzamentos forçados ou transições rápidas. A equipe passou a atacar coletivamente e não apenas com urgência, sem depender exclusivamente de passes brilhantes de Zapelli ou da explosão de Viveros.

Athletico-PR dá recado para torcedores
Odair Hellmann aprendeu a atacar de várias maneiras, e essa é a mensagem que ele agora passa à torcida, a confiança de ser “outro Athletico-PR”. Fica claro que o Furacão deixa de ser refém do contra-ataque e se tornou uma equipe capaz de se defender, mas também de propor o jogo ao mesmo tempo, dado o que pede a partida.

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