Por: Leandro Bernardi
A bola parada virou um pesadelo para o Athletico-PR na Série B. Um levantamento do GE mostrou que 50% dos gols sofridos pelo Furacão na competição nasceram em jogadas desse tipo. Foram oito gols de bola parada entre os 16 sofridos até aqui, a maioria em escanteios, mas também com origem em faltas curtas, diretas, pênaltis e até arremessos laterais, fato que cansou Odair Hellmann.
A fragilidade já custou pontos importantes. Em sete dos 11 jogos disputados, o Rubro-Negro foi vazado em lances assim e só não perdeu em dois confrontos: na vitória sobre o Criciúma e no empate com o Operário-PR. Com esse desempenho, o clube tem hoje a segunda pior defesa da Série B, empatado com o Botafogo-SP e à frente apenas do Athletic, que sofreu 18 gols.
Trabalho do elenco do Athletico-PR
A situação incomoda o técnico Odair Hellmann, que garante trabalhar o fundamento nos treinos. Após a última partida, ele expôs a frustração com a falta de atenção nos lances decisivos: “A bola parada nós trabalhamos. Hoje foi uma desatenção grande no movimento”, afirmou. Ele completa com um alerta claro: “A bola parada decide Copa do Mundo e decide Série B”.
O cenário reforça a necessidade de reforços na defesa, pois Habraão faz bem os cortes pelo alto, mas Léo é um zagueiro que tem como ponto fraco a bola aérea, o que não é natural para a posição. O clube busca soluções no mercado, mas também precisa de respostas imediatas com o elenco atual.
Sugestão de aposta
Apesar de jogar em casa, o Brasil enfrenta um adversário que vive bom momento. A seleção paraguaia está há 9 jogos sem derrota, e na terceira colocação das Eliminatórias. Para esta partida, uma boa aposta é que o Brasil balança as redes.
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