Após o Athletico-PR dar um dos maiores vexames do ano, a virada contra o Volta Redonda “absolve” Mário Celso Petraglia. O presidente demitiu Barbieri e demorou, mas contratou por altíssimos valores um dos melhores técnicos disponíveis no mercado brasileiro para salvar o time da Série B. Odair Hellmann fez um jogo que não condiz com um comandante que trouxe toda sua comissão ao Rubro-Negro, um investimento maior ainda e, mesmo assim, Petraglia dá a caneta na mão do treinador para escolher o setor e os novos reforços. Assim, até o momento, os jogadores que são contratados são todos a pedido de Odair, inclusive, a maior contratação da história do clube, Kevin Viveros, por R$ 27,5 milhões.
Porém, o elenco do Athletico-PR não corresponde, tanto individualmente quanto coletivamente. Para um time que se preze e quer subir, deve ser inadmissível levar uma virada após abrir 2 a 0 contra um time da zona de rebaixamento da Série B. Isso deve ser algo em que os atletas se cobrem individualmente. Se envergonhar. Não precisa de um técnico ou dirigente gritar no vestiário e dizer que foi um vexame coletivo. O exercício mental e a disposição em mudar devem vir dos próprios jogadores. A torcida sequer sabe em quem jogar a culpa, pois são muitos rostos que ilustram a derrota.

Athletico-PR leva virada e a culpa é de quem?
Pode ser dito que é mais um jogo em que Mycael não faz defesas importantes, que a marcação falha, volantes perdidos mencionar a perda de gols de Zapelli ou João Cruz. Porém, levar 3 gols do “todo poderoso” Volta Redonda, é uma vergonha para os 11 iniciais, os outros 5 que entraram em campo e toda a comissão técnica. Desde Odair Hellmann ao preparador de goleiros. Após a chance de gol brutal perdida por Zapelli, poucos segundos depois, levar um gol e desandar, mostra um psicológico fraco.
O grupo não tem preparo mental para disputar uma Série B. É um campeonato à parte no futebol brasileiro. Exige sempre o “algo a mais” no quesito mental. De nada adianta jogadores como o Zapelli provarem que têm talento e para somar e ser o 10 do time, mas esbarrar em lances inacreditáveis, perdem a chance de abrir 3 a 0 e matar o jogo a favor do Athletico-PR. Petraglia, desta vez, colocou o dinheiro na mesa para todos e deu liberdade financeira para livrarem o Furacão da Série B, mas cada vez mais o investimento aparenta não ser mais o problema.

Sugestão de aposta
Clássico carioca conhecido pelo número de cartões e jogos disputados no meio-campo. O mercado de mais de 4,5 cartões costuma ser seguro nesse tipo de jogo.
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