Léo foi vítima de racismo. Foto: José Tramontin/athletico.com.br
Léo foi vítima de racismo. Foto: José Tramontin/athletico.com.br

Caso Léo: Coxa volta ao Couto Pereira com protestos após racismo no Athletiba

O antirracismo é uma luta de todos. Prova disso é o Coritiba, que deixou a rivalidade com o Athletico-PR em segundo plano e fez uma ação contra o racismo durante a partida contra o Andraus, nesta quinta-feira (30), no mesmo Couto Pereira que foi palco de injúria racial cometida contra o zagueiro athleticano Léo Pelé durante o Athletiba de sábado passado (25).

Na terça-feira, o estádio foi ameaçado de interdição após pedido da Procuradoria do Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná (TJD-PR). Dois dias depois, elementos visuais reforçaram a campanha antirracista, como bandeirinhas de escanteio e uma faixa exibida no intervalo.

"Racistas não são bem-vindos no Couto". Rafael Ianoski/Coritiba
“Racistas não são bem-vindos no Couto”. Rafael Ianoski/Coritiba

A patrocinadora master do clube também cedeu seu espaço nobre na camisa. No lugar da marca, foi exibida a mensagem “Racistas não são bem-vindos no Couto”. As camisas utilizadas pelos jogadores serão higienizadas, autografadas e posteriormente levadas à leilão, com todo o valor obtido revertido diretamente para entidades que trabalham a conscientização e luta contra a discriminação racial.

Racista confessa crime contra Léo

Léo faz punho cerrado, em gesto antirracista. Foto: José Tramontin/athletico.com.br
Léo faz punho cerrado, em gesto antirracista. Foto: José Tramontin/athletico.com.br

O racista que chamou o zagueiro athleticano Léo de macaco se apresentou à Polícia Civil do Paraná na terça-feira (28), mas não houve o pedido de prisão preventiva, o que significa que ele foi ouvido pelo delegado, indiciado e liberado. Ele tem 18 anos e foi indiciado por injúria racial. A informação é do ge.