E agora, Atlético?

O poema José, de Carlos Drummond de Andrade, nos faz refletir acerca do momento em que se encontra o Clube Atlético Paranaense.

José perdeu a mulher, o discurso, o carinho, e o Atlético – a raça, que deveria ser estimulada por uma torcida que lota o estádio e, dentro dos vestiários, pelo seu técnico.

Infelizmente temos um treinador medroso. Ninguém pode minimizar aquilo que ele já fez no Atlético, mas não acredito que o Atlético vá brigar pelo título se continuarmos a jogar com essa deficiência ofensiva, que também é problema da diretoria (contratações). O Rogerinho entrou bem, ontem. Por que o Ney insiste em Pedro Oldoni se o atacante não tem correspondido?

Por que nunca tira o Marcelo Ramos e continua dando moral para um atacante que deveria viver de gols? Isso só pode ser brincadeira!

Mas,a esperança continua, e o Galo vai virar ensopado domingo que vem!

Para Drummond, a noite esfriou. Mas para nós, rubro-negros. O Caldeirão vai ferver.