O técnico Luiz Felipe Scolari deu uma entrevista ao programa Um Assado Para…, do jornalista Duda Garbi, e resgatou um dos momentos mais tristes do Athletico-PR em sua centenária história, a segunda final de Libertadores, na derrota por 1 a 0 contra o Flamengo, em Guayaquil, no Equador, em 2022. Felipão era o técnico do CAP na ocasião.
O adversário era o favorito, mas o Furacão tinha eliminado o Palmeiras e vinha com moral. Tudo ruiu quando o zagueiro Pedro Henrique foi expulso no primeiro tempo. Com um jogador a menos e com o sistema defensivo desmantelado, o Furacão sofreu gol de Gabigol, o único da decisão.
Time na Libertadores [foto: ALEXANDRE NETO]
“O nosso time não foi melhor ou pior que o Flamengo. Tivemos um jogador expulso no primeiro tempo aos 39 minutos. Aos 42, o jogador iria entrar e suprir aquela situação de emergência, mas nós tomamos o gol. “Como técnico, pergunta por que não fiz antes ou por que fiz isso? Nesses dois minutos às vezes acontece”, ressaltou o técnico.
Felipão levou o CAP à final
Quando Felipão chegou, o estava descreditado: levara uma sonora golada por 5 a 0 do The Strongest, da Bolívia, e estava fora da zona de classificação. O Furacão ganhou os dois jogos em casa contra Libertad e Caracas e se classificou. Dali em diante, passou por Libertad, Estudiantes e Palmeiras para chegar na final.
Felipão [foto: CONMEBOL]
“O Athletico Paranaense, quando eu cheguei, estava quase eliminado. Nós ganhamos os jogos que tínhamos que ganhar, fomos nos classificando e chegamos até a final. Eu me tornei bem participativo dentro da Conmebol por causa do Athletico por ter ido à final”, concliu.