Mário Celso Petraglia

Eu conheço o Mário Celso Petraglia. Eu agradeço a ele. Eu o admiro.

Assim como eu conheço o Atlético. Assim como eu agradeço ao Atlético. Assim como eu admiro o Atlético.

Como a memória dos atleticanos é curta, até parece que estão todos com Alzheimer.

De repente, o ibope da Transamérica aumentou. Amanhã, quem sabe, estaremos aplaudindo Milton Neves e jogando pedras naquele que foi o maior, o melhor e o mais corajoso presidente que já tivemos.

Tem falhas, é petulante, é radical, mas ninguém mais do que ele brigou, defendeu, amou e vestiu a camisa rubro-negra.

Não esperemos que o Atlético seja destruído para sentirmos saudades dele. Não permitamos que um bando de urubus, que sabem da força que tem o nosso rubro-negro e por isso mesmo se achegam como se estivessem sedentos de carniça, destruam tudo o que o MCP construiu. Não deixemos que a politicagem faça com que o nosso Furacão vire apenas uma brisa.

A torcida não tem o direito de ser ingrata. A nova diretoria não tem o direito de sujar a imagem de quem tanto trabalhou pelas nossas cores. A imprensa não tem o direito de criticar aquele que foi o maior ícone do futebol paranaense.

Temos que acordar, senão vou acreditar naquela velha frase: “Cada povo tem o governo que merece”.

E nós, será que vamos dizer que “cada um tem a diretoria que merece”?, “cada um tem o presidente que merece” e, infelizmente, talvez venhamos a dizer “Cada um de nós vai ter o time que merece”.

A hora é de união. A hora é de darmos as mãos. A hora é de gritar um só nome: ATLÉTICO!!!

Vamos acordar, deixemos a politicagem para aqueles que se dizem donos do Brasil. O Atlético não tem dono, é de todos nós que o amamos.