Necessária definição urgente

Arena da Baixada? Beira-Rio? Estádio do Cafê? Olímpico Regional de Cascavel? Pinheirão? Couto-Pereira (cruz-credo!)? Onde, afinal, o CAP mandará seu primeiro jogo? Esta a pergunta que não quer calar.

Elogiável a mobilização da Diretoria em finalmente formalizar acordo com o Senhor Gava e com o Colégio Expoente (“o” expoente da teimosia, acredido eu). Se o jogo abacar por realizar-se fora do Joaquim Américo, pelo menos o muro já está demolido. Nada mais justifica que não se inicie a construção da parte faltante do Estádio.

Entrentanto, me parece que já passa da hora de uma definição. Não é possível o jogo no Joaquim Américo? Então que se defina logo o local. Será fora de Curitiba? Então que se dirijam, jogadores e comissão técnica, à cidade sede da partida.

Continuar com a discussão é perder precioso tempo de concentração. É desfocar a final da cabeça dos jogadores. É correr o risco de jogar cansado de jornada feita às pressas, na última hora. É entrar em campo de futebol sem prévio reconhecimento do gramado. Enquanto se discute e briga pelo jogo no Joaquim Américo, o São Paulo, de camarote, concentra-se para o jogo.

É hora de lembrar-se do Brasileiro de 2004. Um dos grandes motivos da perda do título foi o pseudo-jornalista da Record. Nas últimas rodadas, ao invés de concentração nos adversários, os jogadores só ouviram falar de Milton Neves, de Morsa, de Godói, etc.

Que se acate logo a decisão da Conmebol. Assim será possível preparar os jogadores da forma necessária para a final. Acaso haja sucesso nas postulações do CAP, será mais fácil uma readaptação ao Joaquim Américo – para onde os jogadores voltarão com espírito e forças renovados – do que uma adaptação ao gramado do Beira Rio.

Se o jogo deve ser em Porto Alegre, minha modesta opinião é a de que o CAP já devia estar treinando lá. Cada um dos jogadores deve conhecer todas as folhas de grama, todos os centímetros de linha de fundo e de linha lateral. Os vestiários. O banco de reservas. O caminho da concentração ao estário. As arquibancadas. Tudo. Este o dever de cada jogador e de cada integrante da comissão técnica.

A torcida certamente fará sua parte. Em Curitiba ou em Porto Alegre. A BR 101 estará mais movimentada que nunca. Haverá engarrafamento iniciado no coração Rubro-Negro de Curitiba, até Porto Alegre. Afinal, rubro-negro é quem tem raça.

Recomendo juízo à diretoria, para que o CAP não perca a final para si mesmo.