Com toda certeza e oficialmente, Maurício Barbieri trabalhava como treinador do Athletico, mas nunca potencializou o lado técnico e tático da equipe. A oscilação dos jogadores e não manter um jeito de jogar permanente ou que evoluísse é o que escancara isso. Essa é a explicação para resultados como o 3 a 0 para o Maringá e 4 a 1 para o Botafogo-SP, na Ligga Arena. Caracteriza também uma saída tardia de um comandante que não tinha certezas, apesar de ficar quatro meses no cargo.
Falta de convicção
Absolutamente nenhum atleta do Furacão não teve uma fase ruim desde o início do trabalho do técnico, no dia 26 de dezembro de 2024, ou teve a titularidade incontestável. Até mesmo Mycael não passa mais ileso. Porém, o esquema tático mostra como, em mais de quatro meses, Barbieri não encontrou a melhor maneira de controlar e vencer a partida. Até mesmo não controlar e sair com a vitória seria uma opção, mas Maurício não acho essa alternativa.

Em todas as coletivas, se protegeu com o discurso de que via evolução no esquema de um jogo para o outro, mas na partida seguinte trocava até mesmo os jogadores que foram bem anteriormente. Incoerente consigo mesmo, teve cada vez mais o trabalho contestado pela torcida que pedia alteração e, quando deu o braço a torcer, desempenhou melhor, como quando sacou Raul dos titulares e optou por Falcão.

Barbieri demorou a ser demitido do Athletico-PR
Isso mostra como “ser técnico” não é somente ter o status ou trabalhar como um. É um trabalho coletivo, apesar de tomar as decisões finais sozinho. Assim, cumprir o que Barbieri mandou e treinou à risca não beneficiou os jogadores e não fez manter uma ideia clara do que ele queria mudar ou tentou implementar no Rubro-Negro.

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