Pelo fim da rivalidade com os coxas

Voto pelo fim da rivalidade com os coxas. Explico abaixo meus motivos:

1. Diminuir a tensão que algumas vezes provoca violência dentro e fora do campo.

2. Valorizar a rivalidade representa marketing para um time cada vez mais na obscuridade.

3. Temos que concentrar nossa atenção nos títulos e na revolução que o Atlético está fazendo no futebol latino americano e deixar que eles torçam pelo nosso fracasso e esqueçam que estão afundando cada vez mais.

4. Daria menos assunto para a imprensa que adora falar sobre isso, pois da polêmica vem a audiência.

5. Percebam que a indiferença é a melhor forma de agir para que os coxas se ponham em seus lugares.

6. Deixar eles continuarem a pensar que mais vale ganhar um Atletiba que um título.

7. Sintam o gosto muito melhor de ganhar do São Paulo, Santos, Flamengo, Vasco, Internacional, River Plate, Nacional do Uruguai, Chivas e quem sabe logo do Barcelona, Real Madri, etc.

8. Sintam o prazer de disputar um “clássico Atletiba” onde o nervosismo fique só por conta deles e que o nosso Furacão jogue seu futebol vibrante e vencedor.

9. Observem com atenção as crianças e adolescentes torcedores na Arena. Tenham a certeza que esta geração não está tão preocupada com a desgraça de um tal de Coritiba. Eles torcem para um Furacão campeão e que nos próximos 10 anos treine nos campeonatos regionais e ganhe alguns títulos nacionais e no exterior.

10. E por favor peçam para os “Fanáticos” pararem de cantar aquela “famosa” música que agride os coxas. Quando jogarmos contra eles tudo bem, mas em outros jogos é puro desperdício de energia além de propaganda grátis.

Em tempo: e para quem ainda precisa ter um rival local, comecem a pensar no Paraná, tem mais graça.

Sou um atleticano de 48 anos que nasceu ao lado da Baixada, jogou em suas categorias de base e ia ao campo com 14 anos de ônibus carregando sua bandeira rubro-negra de 4×3 metros com mastro de bambu, descia no centro da cidade e caminhava até o campo. Com a citada bandeira eu estava no Atletiba de 72 no campo dos coxas quando ganhamos de 4×3 num jogo memorável.

Meu pai Almir de 72 anos que mora ao lado da Arena e meu filho Matheus com 14 anos são minha inspiração para escrever este texto.