A maior contratação que o Athletico-PR pode fazer neste momento é uma que não entra em campo. Depois de mais uma atuação em que merecia os três pontos, mas novamente esbarra em pequenos detalhes, fica claro que o problema do Furacão é mental. A equipe tem um melhor desempenho, posse, mais qualidade técnica em comparação a alguns adversários da Série B. Porém, tem também falhas infantis em momentos cruciais, o que deve ser cobrado! Os pontos desperdiçados no detalhe começam a pesar e podem fazer falta na soma final.
Nos últimos cinco jogos, o Rubro-Negro teve a bola, teve chances, teve superioridade na maior parte dos confrontos e mesmo assim só venceu um. Contra o Amazonas, quando jogou com um a mais; contra o Goiás, levou gol em falha de Mycael; contra o Volta Redonda, vencia por 2 a 0 e permitiu a virada; contra a Ferroviária, cedeu empate após erro absurdo da arbitragem; e neste domingo, contra o América-MG, cometeu um pênalti aos infantil aos 50 minutos do segundo tempo que custou mais dois pontos.

Sem mais desculpinhas no Athletico-PR
Odair Hellmann parece enxergar isso e, disse que é preciso transformar essa boa estrutura do Furacão em resultado, e está certo. Mas o discurso precisa sair do papel e entrar em ação, em campo. A equipe não está longe de engrenar, porém os tropeços seguem se acumulando justamente porque falta concentração e psicológico dos jogadores nos momentos decisivos. O time se perde, toma decisões erradas, e age como se estivesse ganhando de 5 a 0. É aí que se separam clubes que sabem jogar a Série B dos que não sabem.

O torcedor vê o time se impor em campo, mas sair com empate ou derrota por causa de um único lance, uma bola aérea mal marcada, um pênalti infantil. É revoltante. O Athletico-PR de Odair está perto de virar um grande time ao mesmo tempo em que o técnico pode começar a balançar no cargo, pela instabilidade emocional.

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