O Conselho Deliberativo do Athletico-PR virou alvo de críticas da torcida em meio à pior crise esportiva do clube em anos. Com 228 nomes entre conselheiros e conselheiras, dá para contar nos dedos os que se manifestam publicamente cobrando mudanças ou apoiando algum tipo de movimento contrário à atual gestão. A maioria aparenta manter o apoio à diretoria comandada por Mário Celso Petraglia. Em geral, participam de reuniões esporádicas e, mesmo diante de dúvidas internas e instabilidades do clube com a torcida, evitam uma postura firme, dadas as exceções.

Cobrança fora de campo no Athletico-PR
O movimento recente nas redes sociais mira agora diretamente o Conselho Deliberativo. Torcedores passaram a cobrar conselheiros e exigir atitudes diante da omissão e do colapso esportivo do Furacão. Enquanto isso, a torcida organizada Os Fanáticos foi a única a fazer sua parte fora de campo: conseguiu falar em reuniões com a diretoria, jogadores, cobrando líderes do elenco, mas que não resultaram em nada dentro de campo.
O cenário de apatia e estabilidade política, mesmo após o rebaixamento à Série B e a campanha em 2025, coloca o Athletico-PR na 12ª colocação, mais próximo da zona de rebaixamento do que do acesso. A janela de transferências fecha nesta terça-feira (10) e nenhum reforço chegou, apesar das promessas da diretoria e da cobrança pública do técnico Odair Hellmann. Nada que dê uma perspectiva de melhora aos athleticanos.
Nomes como Márcio Lara, Luiz Alberto Küster e o próprio Petraglia continuam à frente das decisões do clube sem qualquer ameaça. A ausência de uma chapa de oposição e de contestações do Conselho reforça a sensação de que os cargos são ocupados mais pelo “status” de ser “conselheiro do Athletico” do que por um verdadeiro compromisso com o clube.

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