A torcida do Athletico-PR faz a parte dela. Vai ao estádio, canta, apoia, mostra apoio, otimismo e esperança antes dos jogos. Acredita cegamente no acesso, compra o discurso mesmo com atuações irregulares e um futebol que não empolga. Mas a resposta em campo continua abaixo. A derrota para o Goiás já tinha sido péssima, e contra o Volta Redonda o caso foi pior ainda. Mycael, mais uma vez, não foi decisivo, visto que Drosny, goleiro do Voltaço, fez defesas que definiram a partida, algo que o camisa 1 do Furacão não entrega há muito tempo e a torcida apontava em enquete da Furacão.com que: 83,5% dos torcedores preferiam Santos no gol.
A torcida se envolve, mas os resultados do time devolvem pouco em relação às expectativas para 2025. Quando isso acontece, a vaia não é falta de apoio, é o que reflete em relação a indignação que se acumula cada vez mais. Os athleticanos estão cansados de ver decisões erradas se repetirem, escalações que claramente não vão dar certo, jogadores são “bons” em números, no papel, mas em campo não jogarem bem. Como é o caso de Alan Kardec, que recebe diversas chances na cara do gol, faz apenas um e o jogo termina em derrota para o Athletico-PR, no entanto, entra para a estatística individual positiva dele.

Athletico-PR contrata e não muda
Mesmo com contratações em andamento, a resposta imediata que se esperava ainda não veio. Os erros seguem se acumulando em campo, e a sensação é de que ninguém escuta quem está nas arquibancadas. O elenco joga sem a urgência que a torcida carrega em toda rodada. Entram em campo “a passeio”. Não entenderam que na Série B não existe meio termo: vence ou fica na segunda divisão, assim como o 16° colocado do Campeonato.
O Athletico-PR nunca vai estar sozinho. Porém, se continuar devolvendo tão pouco a quem tanto entrega, a quem deve, aos mesmos que sustentam o clube, correm o risco de perder o apoio incondicional da torcida rubro-negra.

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