É como muita tristeza que escrevo esta singela coluna, poderíamos aqui hoje estarmos empolgados com nossa partida na Libertadores, brigando pela liderança no Campeonato Brasileiro, mas nossa realidade é outro, diria que é a maior crise da era Petraglia, e o mesmo parece não estar disposto a resolver os diversos problemas do Furacão.

Não podemos esquecer de tudo que ele fez para o Atlético, mais é importante lembrar que ele não o fez sozinho, existia uma base lhe dava suporte para as tomadas de decisões, porém, Petraglia achou melhor tocar tudo sozinho e foram embora Valmor, Marcus Coelho, entre outros ilustres. A partir daí diversos equívocos se sucederam até chegarmos ao estagio atual, como por exemplo:

* Falta de critério da escolha de treinadores: A tal filosofia de procurar técnicos jovens e promissores se enquadrem no “perfil” do clube, mostrou-se ineficaz, uma vez que diversas foram as apostas e nenhuma surtiu o efeito esperado, tais como: Heriberto da Cunha, Flavio Lopes, Arthur Neto, Gilson Nunes, Casemiro Mior, Edinho, entre outros quais nem me recordo. Solução: Com base nos resultados obtidos nos últimos anos, percebemos que quando técnicos de respaldo vieram, resultados aparecerem (Geninho 2001 e Levir 2004), o resto foi só perca de tempo, portanto um treinador de gabarito se faz necessário.

* Distanciamento entre Diretoria x Torcida: As diversas restrições impostas pela atual diretoria do Atlético, aumento excessivo dos preços dos ingressos, fizeram com que os Atleticanos fossem impedidos de fazer festa em sua própria casa, a visão do MCP, dita pelo fantoche Fleury é que “O Atlético precisa de consumidor…” mas sabemos que futebol é paixão, a torcida tem que ajudar o clube, mas não pode ser tratada desta maneira atual, esqueceram-se eles que quando estávamos na 2ª divisão, nós lotávamos a velha baixada em todos os jogos, simplesmente movidos pela nossa paixão. Solução: Dialogar com a torcida e sugerir uma solução boa para todos, vestir as sandálias da humildade não faz mal a ninguém, assim poderemos ter um ambiente de tranqüilidade, a atual prejudica somente o próprio Atlético.

* Falta de critério em contratações e manutenção da base: O Atlético não poderia neste ano ter desmontado a base da equipe de 2004, amigos este era nosso ano de nos firmarmos de vez no cenário nacional e internacional, mas não nosso Presidente preferiu manter a filosofia do clube e contratar somente apenas aqueles que se encaixe no “perfil” do Atlético, trocaram Jadson por Fabrício, Washinton por Aloísio, Maciel, Jorge Henrique, Lima, Jonatas, etc…, Rogério Correa, Marinho e Fabiano por Durval, Danilo, Thiago Viera, Jairo, Ivan por Marin, Badé, chego a arriscar que nosso reservas em 2004 são melhores que os atuais titulares, cito entre eles, Pingo, Raullen, William.

Solução: Apostar em novos valores, mas não apenas neles, isto acaba queimando jogadores de qualidades por não possuírem atletas experientes na equipe, portanto a contratação de gente de “peso” é necessário, pois senão corremos sérios riscos de rebaixamento.

Estes são apenas alguns problemas, existem diversos e todos sabem disto, resta apenas torcer para que a diretoria reconheça os erros e comece achar solução para nossa situação, pois, já sabemos que “ERRAR É HUMANO, PERSISTIR NO ERRO É BURRICE.”

Saudações Atleticanas e melhores dias para nós….