Raça
Ontem [quarta] fui ao jogo e tirei algumas conclusões que irei expor agora:
1) a mudança do banco de reservas, para o momento que vive o time, achei válida; ficar distante dos corneteiros da reta pode fazer bem. Fiquei atento a um detalhe: já que o banco ficou próximo ao pombal, seria de se esperar que a diretoria pudesse ficar dando “pitacos” durante o jogo; mas não vi isso; vi Antonio Lopes trabalhar à vontade;
2) confesso que fiquei apreensivo quando os times entraram em campo, nós sabemos que o Flamengo está na rabeira, mas ao ver Roger, Obina, Ibson, Juan, Leo Moura, Renato Augusto entrar em campo me bateu um baita receio. Todos esses que citei são melhores individualmente aos nossos jogadores; mas, felizmente, meu temores não se concretizaram;
3) o árbitro mais uma vez foi de irritar. Notaram quantas faltinhas ele marcou a favor do Flamengo? E quantas perto da área?
4) vontade e raça: ontem vi em nosso time uma equipe limitada tecnicamente, mas com muita vontade, muita determinação com gana de ganhar a partida mesmo sofrendo da falta daquele brilho de um craque no time; craque não temos, mas pode ser que estejamos vendo um ou dois aspirantes a craque: Rhodolfo e Valência.
Para mim essa vontade foi determinante para vencermos o jogo de ontem, apesar do adversário estar completamente desfigurado, parecendo um bando ao invés de um time (estamos acostumados a isso, o Furacão estava assim há alguns jogos atrás).
O Antonio Lopes acertou um pouco mais desta vez: vimos uma jogada ensaiada de escanteio depois de pelo menos 1 ano.
Para concluir: se não temos técnica, compensamos com raça.