Desta vez, os problemas do time do Atlético não foram o recuo do time, os erros nos passes ou a falta de criação de chances de gols. O que determinou a derrota por 2 a 1 diante do Vitória, no Barradão, foram os excessivos erros de conclusão do ataque atleticano, que teve diversas oportunidades de assegurar a vitória, mas foi impreciso nas finalizações.
Depois de abrir o marcador no gol olímpico de Nei, aos 36 minutos do primeiro tempo, o Atlético teve a chance de matar o jogo nos pés de Anderson Aquino, aos 42 minutos: após o escorregão do zagueiro Leonardo no meio-de-campo, Aquino dominou a bola e avançou para o ataque. Mas ao invés de tocar a bola para o livre Pedro Oldoni, ele tentou resolver tudo sozinho e chutou por cima do gol de Ney, desperdiçando uma excelente jogada.
Na etapa final, mesmo após o empate do Vitória, o Furacão teve pelo menos três boas chances de obter a vantagem no placar. Aos 10 minutos, após a confusão na área do Vitória, o zagueiro Marcelo cabeceou contra a sua meta, obrigando Ney a fazer uma boa defesa. Aos 21 minutos, Ney e Anderson Martins se atrapalharam na jogada e a bola sobrou para Ferreira, que desequilibrado e sem ângulo chutou para fora, num lance em que até o goleiro adversário já estava fora da jogada. Cinco minutos depois, Chico fez um cruzamento perfeito na cabeça de Gabriel Pimba, que cabeceou consciente, obrigando a mais uma boa defesa de Ney.
Os erros no ataque fizeram a diferença no final. Aos 43 minutos, o ex-atleticano Ramon chutou no canto de Galatto e fez o gol que garantiu a vitória aos donos da casa por 2 a 1, de virada.