Com um time confuso e repleto de jogadores considerados da elite do futebol nacional e internacional, assim se apresentou o Internacional. Já nos primeiros lances deu para notar a diferença entre as duas equipes. O FURACÃO foi para a marcação no campo do Inter. Pressão total parecia que o Furacão estava jogando em casa. A torcida do Inter resmungava e parecia não acreditar no que via.

Perdemos várias oportunidades de gols com Éderson, Marcelo e Everton. Everton jogou muita bola, foi um lutador, o primeiro tempo foi dominado totalmente pelo Atlético. Com a certeza de que o segundo gol viria a qualquer momento pela superioridade e volume de jogo. O Inter não conseguia trocar dois ou três passes certos e o Atlético se aproveitava desta situação pela sua consistência e velocidade.

Pesou contra o Internacional sua falta de preparo físico. Veio o segundo tempo e tudo parecia dominado. O Dunga barbudo fez duas alterações que provocou uma melhora no ataque. Entretanto, o Atlético era presente e continuava dominando. O que ocorreu foi uma displicência pela superioridade real, pois, estava tudo dominado. João Paulo novamente começou errar passes e até Paulo Baier, acredito que muito pelo controle e volume de jogo.

Parecia que o Inter ia se aproveitar de uma bola pelo meio de campo. Começava a envolver literalmente a área central. Mas a expulsão de João Paulo promoveu o reforço técnico que o combalido Internacional necessitava. O gol de empate parecia que aconteceria a qualquer momento.

Este gol de empate foi decepcionante, não pelo empate, e nem pela fragilidade do adversário e sim por ter acontecido em uma jogada sobre o nosso melhor jogador. Um lance fortuito que pode levar as pessoas acreditarem que foi uma falha de Manoel.

Manoel e Luiz Aberto foram excepcionais, jogaram muita bola. Algumas pessoas analisam o lance pela jogada que resultou no gol, mas aqui é necessário avaliar o domínio do adversário e o conjunto da jogada que resultou em gol. Foram excepcionais e brilhantes.

Espero que Felipão tenha analisado a postura em campo do Marcelo e do Manoel eles foram equipe, eles foram conjunto. Uma seleção vencedora precisa jogadores desta envergadura.

Espero que Felipão seja audacioso quanto foi na sua última copa.

Voltamos então ao Brasileiro. Voltamos a vitória pois só a vitória nos interessa.

Todos e todas na Vila Capanema neste domingo!!!