19 nov 2001 - 20h31

O que é isso, Furacão?

Ilan e Adauto marcaram. E o Atlético saiu de Ribeirão Preto com os três pontos. Isso já faz quase um mês. Para ser exato, 23 dias. Foi contra o Botafogo-SP a última vitória tranqüila do Furacão. Depois disso sofremos para derrotar o Goiás, Bahia e o Sport. Sofremos mais ainda ao perder para equipes que estão lá em baixo, como o Juventude e o Gama.

Esse é o Atlético das últimas rodadas, que não passa a mesma confiança daquela série invicta de doze jogos no meio da competição. A verdade é que depois que o Furacão classificou-se matematicamente para as quartas de final, os jogadores e a comissão técnica parecem que puxaram o freio de mão.

Ocupando o segundo lugar na tabela, o Atlético tem mais dois jogos: contra o Guarani, na Baixada, e contra o Vitória, em Salvador. Mais três pontos colocam o rubro-negro entre os quatro melhores times do país, só que para isso vai ser necessário muita dedicação por parte de todos.

Torcida em dúvida

Muitos atleticanos estão com a pulga atrás da orelha. Daqui pra frente é um tiro no escuro, ousam a dizer. Tudo isso por causa das últimas atuações.

Os reservas não conseguem ditar o mesmo ritmo dos jogadores titulares. A comparação é inevitável, vide o jogo de domingo passado, quando o Gama goleou o Furacão. Dos onze jogadores, oito que estiveram em campo (incluindo as substituições) são considerados ‘banco’: Emerson, Igor, Daniel, Pires, Adriano, Adauto, Rodrigo e Geraldo.

Já na próxima rodada, o técnico Geninho deve colocar o time principal em campo – menos Kleberson, que estará fora para cumprir suspensão por três cartões amarelos – . A principal novidade deve ser a volta do meio-campo Souza, no DM há quinze dias.

Um jogo só

A decisão das partidas de quartas e semi-finais serão disputadas em um jogo só e na casa do time de melhor campanha. Por isso é importante que o Furacão fique entre os quatro primeiros colocados.

Se o campeonato terminasse hoje, o Atlético (segundo colocado) enfrentaria o Bahia (sétimo), na Arena da Baixada. Em caso de empate, haveria uma prorrogação. Um empate na prorrogação o Atlético levaria a vaga sem a necessidade da cobrança dos pênaltis.

Só falta voltar a empolgar, Furacão.



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